“Versão pobre da Sabrina”: dançarino expõe desafios de desfilar em SP e RJ
Maximyliano cruzará 2 capitais no mesmo dia para participar de desfiles – e sem jatinho, ao contrário de Sabrina Sato
Maximyliano viralizou ao se autointitular a “versão pobre de Sabrina Sato”. Isso porque o dançarino vai encarar o desafio de cruzar duas capitais no mesmo dia para participar de desfiles – e, claro, sem jatinho, como a apresentadora. Em entrevista ao portal LeoDias, o Muso confessou que pensou em desistir por causa da logística e das dificuldades financeiras, mas o amor pelo Carnaval fala mais alto.
Se dividindo entre a Águia de Ouro, em São Paulo, e a Império Serrano, no Rio, Max se lançou no desafio de atravessar duas capitais em um único dia: “Lembrei que isso nunca foi feito por nenhum sambista, além de famosos e aí decidi encarar o desafio”, disse o dançarino, que admite ter agido pela emoção: “Não calculei o quanto seria desgastante, porque não é somente o dia do desfile”, contou.
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Além de preparar o corpo, a resistência e o psicológico, Max ainda precisa estar nas duas capitais para os ensaios, além dos desfiles, o que tem sido um verdadeiro desafio logístico e principalmente financeiro. O Muso explicou que só tem dado conta do recado com o apoio de seus amigos, que ajudam com hospedagem e também com a motivação.
“Várias vezes eu pensei em desistir, por desgaste físico e financeiro. Tenho contado com a ajuda de alguns amigos tanto em São Paulo, quanto no Rio e tem sido isso a minha maior motivação. Além da responsabilidade assumida com cada agremiação. É muito sério, porque a escola trabalha o ano inteiro pra colocar um carnaval na avenida e sabemos a seriedade que isso tem”, reforça.
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Max também não esconde que é desafiador lidar com a cobrança e a responsabilidade de um cargo de visibilidade, mas não se intimida. Ele se emociona só de pensar em desfilar: “Afinal eu sou a Sabrina Sato da periferia, tenho que fazer jus ao meu nome”, brinca o dançarino, que se identifica com a entrega e dedicação da apresentadora, apesar de não contar com os mesmos recursos que ela.
“Por isso que brinquei dizendo que sou a versão ‘sem grana’ dela, porque para nós sambistas colocar um carnaval na avenida com recurso próprio é muito difícil. Tenho certeza que a partir desse desafio, estarei encorajando outros sambistas também”, Max celebra sua coragem e também comemora o cargo de primeiro Muso das duas escolas de samba. “Me sinto honrado”, finaliza.
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