Vocalista de Jammil e Uma Noites detalha preparação para Carnaval: “A mil por hora”
O axé completa 40 anos em 2025

Com mais de 25 anos de história, a banda Jammil e Uma Noites coloca todo mundo para dançar no Carnaval. A reportagem do portal LeoDias conversou com o vocalista que entrou em 2022, Rafael Barreto, para entender como é a preparação para a maratona de shows, a agenda, os perrengues e quando e como dorme para aguentar o rojão.
“Os preparativos estão a mil por hora. É repertório pra ver, figurino. Questão de alimentação, de cuidar do físico, da saúde, temática do bloco enfim, é tanta coisa que envolve, pra ficar lindo pra todo mundo, estou com aquela ansiedade gostosa pra gente comemorar. Esses quarenta anos do axé que vai ser lindo demais”, iniciou Rafa.
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Esta festa de rua será a maior que o grupo de axé vai fazer em termos de data. Para se ter uma ideia, nesse período, não contando as datas do próprio mês, ele fazem de quinta a sábado um show e de domingo a terça-feira duas apresentações, sendo o último o Bloco Praeiro que vai estar na Bar Avenida, em Salvador, Bahia.
Como perrengue, Rafael relembrou seu primeiro Carnaval como vocalista: “O momento mais difícil, foi o meu primeiro Carnaval após a pandemia. A musculatura, a voz, a laringe, a gente tá parado muito tempo. Quando eu voltei a fazer show e eu já encarei o Carnaval, eu achei que eu não ia suportar, a voz falhou mesmo, não tava com a musculatura boa pra poder pegar uma quantidade de show considerável. Principalmente naquele momento, foi bem tenso, eu fiquei bem desesperado. Eu tive que tentar o máximo dormir e beber água bastante pra poder recuperar, mas foi bem difícil. Cheguei no meu limite assim, de quase perder a voz.”
Para recarregar as energias, os músicos tem que dormir, algo desfavorável para eles por causa da logística. O sono reparador só acontece mesmo após a agenda de Carnaval:
“Quando a gente não dorme, a imunidade baixa e acaba atrapalhando o corpo em si, que no meu caso, como eu uso o meu instrumento que é a voz, não tem jeito, a voz vai pro saco. Você quebra uma corda de um violão, de uma guitarra, de um baixo, você troca, mas aí a voz aqui não, se você não tá bem pra você cantar, você não tem um descanso adequado pra poder voltar a prega ali, fazer, tá lá, não vai. O sono é entre um momento de uma logística e outra, você vai pro avião e dorme , no ônibus, e o sono reparador é o sono da noite, o do dia não é o reparador, você não consegue restabelecer o corpo, recarregar as energias. Mas é bem tenso.”
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