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Análise: Humanizar Odete Roitman é um grande erro para o remake de Vale Tudo

Em entrevista, Manuela Dias entrega que vilã da próxima novela das nove terá um perfil mais politicamente correto e deixa público em polvorosa

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*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal LeoDias.

          A entrevista da autora Manuela Dias – a primeira sobre Vale Tudo – para a Folha de São Paulo não repercutiu bem entre o público, que já não via com bons olhos um remake para uma novela tão emblemática quanto essa. Dizer que a próxima trama das nove da Globo será uma versão mais politicamente correta deixou o noveleiro e a mídia especializada em polvorosa e com uma pulga atrás da orelha. Vale Tudo, então, vai ser um remake ou uma releitura?

          O maior medo do público é que Odete Roitman – Beatriz Segal no original e Debora Bloch na nova verão – surja completamente descaracterizada. De acordo com Manuela Dias, a personagem não combinará mais com frases como “o Brasil é uma mistura de raças que não deu certo”,  “a solução para a violência é a pena de morte” e “quanto menos ouvir falar português, melhor”. Mas como isso será possível se essa era, justamente, marca registrada dela?

          Quando a escritora afirma que “falar que o Brasil é uma porcaria não traz nada”, ela está transformando completamente o perfil da vilã que o país ama odiar desde 1988. Não dá para esperar que Odete não seja aquela mulher preconceituosa, racista, homofóbica e arrogante que vemos aos montes por aí. Não dá para entender o porquê de mexer justamente em uma personagem antológica como Odete Roitman.

          Aliás, a falta de bons vilões anda assombrando as novelas dos últimos tempos. A preocupação em ser sempre politicamente correto em produtos de ficção está fazendo com que os autores estejam deixando a mão leve demais quando o assunto é exatamente a vilania dos malvados.

          Talvez isso explique, por exemplo, o enorme sucesso de Alma Gêmea (2004) com as atrocidades de Cristina (Flavia Alessandra) e Débora (Ana Lúcia Torre) frente a esses vilões mequetrefes que andam povoando nossas histórias.

          Parece até que virou pecado ter tipos assim nas novelas, que ainda são os programas mais vistos na TV aberta brasileira e no Globoplay, por exemplo. Humanizar Odete Roitman é uma das maiores besteiras que uma autora pode fazer. As gravações da história, que vai estrear em março de 2025, ainda não começaram e todo mundo sabe que tudo muda o tempo todo na emissora mais poderosa do país. Que essa ideia de jerico não saia do papel e que o noveleiro possa se deleitar com a acidez de uma das personagens mais importantes da telenovela do Brasil.

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