Volta por Cima bebe na fonte de Vai na Fé com ‘novela muito brasileira’
Trama que vai estrear no horário das sete será ambientada no subúrbio do Rio de Janeiro e vai investir na história das pessoas mais pobres
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Volta por Cima tem algumas semelhanças com Vai na Fé, novela de Rosane Svartman que fez bastante sucesso em 2023. A nova trama das sete da Globo, que estreia na noite desta segunda-feira, 30/09, vai investir nas histórias de pessoas que buscam diariamente uma vida melhor para si e suas famílias e precisam “se virar” diante dos desafios que o destino traz. No lugar de Sol (Sheron Menezzes), o público vai acompanhar a trajetória de Madá (Jéssica Ellen) e Jão (Fabricio Boliveira).
“Essa é uma novela que o público vai se identificar porque é muito brasileira. Acho que a gente tá vivendo um momento muito bonito na dramaturgia, que é de contar as histórias dos ‘Brasis’. O Brasil é muito grande. Nosso país tem dimensões continentais, então cada estado é um mini país. Então, a gente sair um pouquinho da história do Leblon e ir para os subúrbios, falar de Madureira, falar de outras narrativas é fundamental, porque é muita diversidade, né? O Brasil não tem uma cor, nenhum tipo só de gente. Então isso é muito bonito de poder ser retratado cada vez com mais frequência”, disse a protagonista Jéssica em papo com a coluna.
Madalena, a Madá, é uma jovem mulher batalhadora que teve que adiar seus sonhos pessoais para ajudar a sustentar a família. Apesar das dificuldades, ela não esmorece diante das lutas diárias e vislumbra no empreendedorismo um futuro mais próspero. Jorge, conhecido como Jão, começou como trocador de ônibus, se esforçou para conquistar o sonhado diploma de Administração e agora almeja um cargo melhor na empresa, mas é preterido pela indicação de um amigo da mulher do patrão. Madalenas e Jãos existem aos milhares no Brasil.
Ambientada no Rio de Janeiro, a obra tem núcleos em um bairro fictício do subúrbio, além de abordar os universos de uma empresa de ônibus e do empreendedorismo feminino. Tudo bem a cara do telespectador noveleiro.
“Estou trazendo uma história que é muito possível de acontecer com qualquer um, nas relações familiares ou no contexto do trabalho das pessoas. A minha inspiração para essa novela veio no contexto da pandemia, com a observação do que a gente estava vivendo, tanto das pessoas próximas quanto dos noticiários. Comecei a prestar muita atenção na discussão ética nas famílias com relação a dinheiro ou a bens. Então, quis muito falar disso”, contou a autora Claudia Souto.
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