Débora Ozório, de Garota do Momento, sobre carreira: “quem é bom, fica, quem não é, o mercado não compra mais”
Atriz abriu o jogo sobre a carreira
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A atriz Débora Ozório, entre Globo e Record, já contabiliza nove trabalhos, além da série “Me Chama de Bruna”, que faz parte do acervo da Disney. É, sem dúvida, uma das mais talentosas da sua geração e começou pelo teatro. Afirma ser completamente apaixonada pelo seu trabalho e ofício. É também crítica: “quem não é [bom] o mercado não compra mais. A atriz conversou com a coluna:
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Desde a estreia em Totalmente Demais, você vem emendando trabalhos na TV. Essa agenda dificulta a jornada em outros meios, como teatro e cinema?
“Acredito que dificulta um pouco, porque novelas são projetos longos, mas também acho que são escolhas. E, mais do que tudo, acredito que cada trabalho tem seu tempo certo. Me sinto feliz com o que estou construindo e tenho planos para fazer no momento certo mais cinema e, com certeza, voltar para o teatro”.
Depois de uma novela rural, Terra e Paixão, uma produção de época, Garota do Momento. Tem alguma que você se identifica mais?
“Cada uma tem sua especificidade. O ambiente rural é muito diferente e traz muitas curiosidades. Novela de época é uma magia, é um primor. Não sei dizer se tem alguma que eu me identifique mais (risos). É bom fazer de tudo!”.
Quem é a Celeste em Garota do Momento?
“Uma menina romântica, apaixonada pela vida, pelos livros, pelas pessoas. Uma jovem de energia boa, sorriso aberto e astral leve. Mas que carrega sabedoria e suas dores”.
Como foi o processo de preparação para Garota do Momento?
“Eu amo essa parte da construção. É muita descoberta e muita pesquisa. Me divirto! Me alimento sempre de muitas fontes e mergulho na personagem. Foi um processo muito rico em grupo, com a galera, fizemos aulas de rock, assistimos referências, trocamos muita informação e também faço minha pesquisa individual”.
Você é muito crítica em relação à sua área de atuação? O ator tem que ser ator para vender o seu trabalho?
“Eu sou completamente apaixonada pelo meu trabalho e respeito muito esse ofício. Estudo desde muito nova e me mantenho em constante aprendizado, com isso, sei da responsabilidade que é.
O que eu acho que vende trabalho é qualidade. Me mantenho firme nesse propósito e acredito que é o que eu quero pra mim. E conecto isso no mercado em geral: quem é bom, fica, quem não é, o mercado não compra mais. Claro, falando a longo prazo! Que é como penso minha carreira”.
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