“Em êxtase”, diz Castorine sobre trabalho com nomes experientes de “Êta Mundo Melhor!”

Castorine, atriz e comediante, com dezenas de peças no currículo, está se sentindo em casa no papel de Maria Divina em “Êta Mundo Melhor!”, novela das seis da Globo.

“Tento aproveitar ao máximo esse universo incrível”, comenta ela, que tem passagens por outras novelas da casa e uma série da Netflix, ‘Vizinhos’. A atriz conversou com a coluna sobre o momento de sua carreira:

Êta Mundo Melhor! investe muito na comédia. Você se sente em casa fazendo a novela?

– Eu me divirto e tento aproveitar o máximo esse universo incrível, que nos possibilita entrar nessa linguagem. Sinto que estou em um registro diferente do qual estou acostumada e estou amando explorar.

Como é trabalhar ao lado de ícones da TV, como Elizabeth Savala e Ary Fontoura?

– Eu não tenho palavras para descrever o que é a sensação de ver eles em cena. Quando estamos passando texto, ensaiando, almoçando, minha alma sai do corpo por 5 segundos, fica em êxtase e volta. Eu realmente estou muito grata por essa oportunidade. Ary, Savala e Betty Gofman são geniais.

Fale um pouco da parceria com Anderson Di Rizzi!

– Tem sido uma experiência incrível. Ele é um parceiro extremamente generoso, temos uma troca muito legal de cena, de criação. Já admirava demais o trabalho do Anderson, agora de perto, convivendo, ainda mais!

Sobre a sua preparação para a personagem, o que você destaca?

– A Maria Divina é uma mulher muito romântica, que sonha com um amor idealizado, mas, ao mesmo tempo, é cheia de desejo, de intensidade. Então, tentamos focar nesse conflito: para alcançar esse amor dos sonhos, ela sente que precisa se conter, por ser uma menina moça. Mas ela mais tenta do que se contém. E fica nessa luta interna.

Quais seus ídolos na TV?

– Tenho tantos artistas que sou apaixonada pelo trabalho, mas a Tatá Werneck tem um lugar muito específico no meu coração.

Qual o objetivo maior da Castorine em relação à profissão?

– Curar, a mim mesma e quem estiver assistindo. Conseguir criar e me expressar e saber que está chegando em alguém de alguma maneira positiva, seja fazendo rir, deixando o dia dessa pessoa mais leve, ou provocando. Acho que a arte cria um laço entre o artista e o espectador que é uma cura de mão dupla.