“F1: O Filme” é um espetáculo visual e sonoro que entrega além do esperado
Brad Pitt surge em cena como o piloto fictício Sonny Hayes, protagonista que tem uma atuação sólida e envolvente

A Apple teve mais uma jogada de mestre em seu desafio no universo cinematográfico com “F1: O Filme”, dirigido por Joseph Kosinski, de “Top Gun: Maverick”. O longa promete — e entrega — uma experiência cinematográfica imersiva no mundo do automobilismo, deixando qualquer um sem ar com cenas impactantes e tensas.
O público brasileiro, ávido por Fórmula 1 e ainda marcado pelas produções recentes sobre Ayrton Senna, deverá ter suas expectativas supridas. Um dos pontos fortes da produção está nos visuais estonteantes, já que as câmeras IMAX capturam uma beleza impressionante com tomadas e ângulos inovadores.
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A reprodução fiel das cores e luzes das pistas é marcante, e a união desse aspecto com o som imersivo da trilha sonora pulsante é um detalhe impressionante à parte. Assim como no design de som agressivo em Top Gun, o barulho dos carros e o ruído do asfalto criam uma experiência poderosa.
O acesso íntimo aos bastidores das corridas faz com que o espectador se sinta em uma verdadeira aula sobre o que está acontecendo na tela. Ao final do filme, é possível até acreditar que você já está por dentro de boa parte daquele universo, sentindo a pressão da equipe e a concentração dos pilotos.
Com roteiro um tanto clichê, Brad Pitt consegue envolver o público com seu personagem
Brad Pitt surge em cena como o piloto fictício Sonny Hayes, protagonista que tem uma atuação sólida e envolvente. O ator se dedicou ao papel, demonstrando uma química que funciona muito bem com Damson Idris, responsável por viver seu companheiro de equipe, Joshua Pearce.
Por outro lado, um pequeno problema do filme pode ser notado na pouca exploração dos demais personagens, por mais que Javier Bardem brilhe como Ruben Cervantes. A história acaba sendo um pouco clichê, mesmo com um poder impressionante de fisgar a atenção do público e trazer tensão em diversos momentos.
A trajetória de Sonny Hayes, um lendário piloto que retorna para uma última chance após uma tragédia pessoal, é algo considerado até comum no cinema esportivo. Mesmo com a ficção, a equipe resolveu inserir nomes reais do grid da F1 de 2023, como Verstappen, Hamilton, Alonso e outros — o que acaba deixando um ponto confuso.
Inclusive, a produção desperdiça a chance de criar uma conexão maior com o público brasileiro fã das corridas, ainda que traga referências a Senna. F1: O Filme é um drama esportivo profundo, uma conquista técnica surpreendente que vai impactar pela experiência visual e sonora impecável — mas que poderia ter ousado mais no roteiro, fugindo do comum.
Nota: 8/10
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