Briga entre torcedores de Flamengo e Peñarol termina com tiros e pancadaria no Rio
Torcedores dos dois clubes entraram em confronto na Praia da Macumba, na Zona Oeste do Rio, e a polícia precisou intervir
Em dia de Flamengo x Peñarol pela Libertadores, torcedores dos dois clubes entraram em conflito na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio de Janeiro, causando um grande tumulto que precisou de intervenção policial, sendo registrados disparos de arma de fogo.
A confusão aconteceu na manhã desta quinta-feira (19/9) e precisou de intervenção da Polícia Militar (PM-RJ) para evitar uma briga de maiores proporções. Flamengo e Peñarol se enfrentam a partir das 19h, no Maracanã, pelas quartas de final da Libertadores.
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Pancadaria generalizada
O Peñarol estabeleceu um acampamento para seus torcedores que foram ao Rio de Janeiro para acompanhar a partida e alugou o Camping Clube do Brasil, localizado no Recreio dos Bandeirantes, próximo a Praia da Macumba e há cerca de uma hora do Maracanã.
Segundo relatos de testemunhas, a confusão se iniciou quando uma dupla de flamenguistas chegou de moto, desceram e foram até os torcedores uruguaios que estavam fazendo um “esquenta” na praia e os chamaram para briga.
Com a confusão iniciada, a pancadaria se generalizou e houve troca de socos e pontapés entre brasileiros e uruguaios por todo lado. A PM precisou intervir e um policial deu um tiro para o alto para acalmar os ânimos.
Segundo o portal LeoDias apurou em relatos nas redes sociais, de manhã até por volta das 12h, no tempo em que a caravana de torcedores se alocou no Recreio, os uruguaios estavam causando confusão na praia, travando o trânsito, insultando mulheres que passavam pela rua e chamando torcedores do Flamengo para a briga.
Histórico conturbado
Em abril de 2019, torcedores de Flamengo e Peñarol protagonizaram uma briga generalizada que acabou com 151 presos e a morte de um flamenguista.
Na época, torcedores dos dois clubes se envolveram em uma confusão nas proximidades da praia do Leme, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Mais de 100 torcedores do Peñarol envolvidos na confusão na orla foram revistados pela PM, que achou drogas e armas brancas.
O torcedor Roberto Vieira de Almeida, de 54 anos, havia saído do Espírito Santo para o Rio de Janeiro, visando acompanhar a partida pela Libertadores, mas acabou sendo agredido com pauladas na cabeça, sendo internado no Hospital Miguel Couto, onde foi descoberto o traumatismo craniano que, depois de 10 meses, acabou levando o torcedor à morte.
Na época, um ônibus saiu do Espírito Santo com torcedores rubro-negros para acompanhar a partida no Rio e parou perto da praia. Uruguaios partiram para cima, e a briga começou em um quiosque perto do hotel onde o Peñarol estava hospedado.
Se voltarmos ainda mais no tempo, o histórico de confusões entre Peñarol e Flamengo transcende as arquibancadas e vai até o campo.
Em 1999, o rubro-negro eliminou os uruguaios na semifinal da Copa Mercosul, mas sofreu após o apito final, com jogadores e comissão técnica dos rivais partindo para o soco em uma pancadaria generalizada que marcou a história do duelo.
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