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Corinthians pega adiantamento de receita do Paulistão para manter pagamentos

Clube usou verba futura da FPF como garantia em operação financeira para quitar dívidas e evitar ações judiciais

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          O Corinthians utilizou receitas futuras do Campeonato Paulista como garantia financeira para obter melhores condições em operações de crédito, segundo confirmou o presidente interino do clube, Osmar Stábile. A estratégia foi adotada para aliviar a situação financeira do clube, que acumula dívidas na ordem de R$ 2,5 bilhões.

          Em entrevista concedida na última terça-feira (3/6), no Parque São Jorge, Stábile detalhou a manobra usada pela atual gestão para viabilizar o pagamento de despesas imediatas, como parcelas do Profut e a folha salarial. Segundo ele, a operação não envolveu o repasse direto de recursos por parte da Federação Paulista de Futebol (FPF).

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          Reprodução/corinthians
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          Reprodução/corinthians
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          “O Corinthians não pegou empréstimo com a FPF (Federação Paulista de Futebol). O que, na verdade, a gente fez, eu sou empresário, e eu tenho que trazer o menor juro para o Corinthians”, explicou o dirigente.

          Como fazemos isso? Se você tem garantias, o juro é menor. Se você não tem garantia, o juro é maior. Então você pode usar algum recebível lá da frente como garantia, não como dinheiro pego diretamente da FPF”, completou.

          O mecanismo adotado é conhecido como cessão de recebíveis com garantia. Por meio dele, o Corinthians não recebeu antecipadamente o valor correspondente à cota do próximo Paulistão, mas utilizou a expectativa de recebimento dessa verba como garantia para negociar condições mais vantajosas junto a instituições financeiras. O valor exato da cota ainda não foi divulgado oficialmente.

          O clube, que aderiu ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) para organizar o pagamento de dívidas em até dez anos, ainda enfrenta obstáculos para cumprir obrigações de curto prazo. A principal delas é o Profut, programa do Governo Federal que permite o parcelamento de débitos fiscais de clubes de futebol.

          Com parcelas em atraso, o Corinthians corria risco de sofrer ações judiciais por conta de uma dívida de R$ 130 milhões. A operação com base nos recebíveis futuros evitou a judicialização do caso e permitiu a regularização junto ao programa.

          Além das pendências tributárias, a folha salarial também demandava atenção. Segundo apuração do portal Lance!, os direitos de imagem vinham sendo pagos em dia, mas no último mês houve atraso de dois dias.

          A utilização de receitas futuras como instrumento de crédito é uma das medidas adotadas pela gestão interina após a saída de Augusto Melo. No dia da posse, Stábile classificou a situação financeira do clube como uma “terra arrasada”.

          A previsão da atual diretoria é reequilibrar o fluxo de caixa com ações emergenciais e preparar o clube para decisões estruturais a partir da próxima janela de transferências.

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