CPI do Futebol: Lucas Paquetá teria dado cartão amarelo de “presente” para irmão

Jogador da Seleção Brasileiro teria recebido cartão para irmão bater aposta

João Victor

12/02/2025 às 18:14

CPI do Futebol: Lucas Paquetá teria dado cartão amarelo de “presente” para irmão

(Paquetá em coletiva com a seleção brasileira (Reprodução))

Novas informações vão chegando após o fechamento do relatório da CPI das Manipulações Esportivas, no Senado. Envolvido nas investigações, Lucas Paquetá acabou sendo citado mais uma vez na Comissão e foi acusado pelo empresário Bruno Lopez de Moura, um dos delatores, de “presentear” um irmãoao levar um cartão amarelo em uma partida do West Ham, pelo campeonato inglês.

Segundo delação do empresário à CPI, Paquetá teria combinado com seu irmão, Matheus, que tomaria um cartão amarelo na partida que sua equipe fez contra o Aston Villa em 12 de março de 2023. A delação consta no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, obtida pelo Estadão.

Veja as fotos

Créditos: Reprodução

Lucas Paquetá está em maus lençóis fora do Brasil (Divulgação)

Paquetá em coletiva com a seleção brasileira (Reprodução)

Nenhum item relacionado encontrado.

O empresário revelou ter tido “conhecimento prévio” do cartão amarelo e chegou a combinar uma aposta que envolvia uma partida disputada pelo atacante Luiz Henrique, ex-Botafogo, atualmente no Zenit, da Rússia, e que, na época, jogava no Real Bétis, da Espanha. Bruno Lopez foi informado pelos cartões por outro integrante do esquema, Marlon Nascimento da Silva.

Marlon também recebeu R$ 97 mil do tio de Lucas Paquetá, Bruno Tolentino, em cinco transações distintas. O dinheiro foi enviado com a finalidade de “cooptar” outros atletas para o esquema.

Tio de Paquetá fez transferência de R$ 30 mil para Luiz Henrique

No relatóri da CPI, também consta o comprovante de uma transferência de R$ 30 mil de Bruno Tolentino para o atacante Luiz Henrique, dias após o atacante tomar um cartão amarelo durante uma partida do Real Bétis, no campeonato espanhol.

Toletino também é acusado pelo Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima, de ser chefe de uma quadrilha que manipulou partidas em jogos das séries A e B, do Brasileirão de 2022, de jogos dos campeonatos estaduais em 2023.