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Doação ou dívida? Botafogo exige R$ 286 milhões do Lyon após série de repasses

Em carta enviada ao clube francês, Alvinegro afirma ter repassado mais de R$ 771 milhões desde 2023 e exige pagamento de saldo positivo; Lyon contesta valores e não reconhece parte da dívida

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          Uma carta assinada por Thairo Arruda, CEO do Botafogo, e enviada ao Olympique Lyonnais em 18 de junho, revela que o clube brasileiro emprestou ao time francês desde 2023 cerca de 122 milhões de euros, o equivalente a R$ 771 milhões, considerando as cotações nos dias de cada transação. O documento expõe um impasse entre os dois clubes, integrantes do grupo Eagle Football, controlado por John Textor.

          Os valores, segundo o Botafogo, referem-se a diferentes operações financeiras, incluindo o envio de dinheiro de premiações para ajudar o Lyon a cumprir exigências do DNCG (órgão regulador financeiro do futebol francês), empréstimos junto ao Banco Macquarie com intermediação do clube carioca e adiantamentos relacionados a transferências de atletas.

          Veja as fotos

          Reprodução/John Textor, presidente do Lyon (França)
          John Textor, presidente do LyonReprodução/John Textor, presidente do Lyon (França)
          Reprodução
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          John Textor junto a taça do Brasileirão de 2024 (Victor Silva/Botafogo)
          John Textor junto a taça do Brasileirão de 2024 (Victor Silva/Botafogo)John Textor junto a taça do Brasileirão de 2024 (Victor Silva/Botafogo)

          No documento, Thairo Arruda afirma que “Botafogo resolveu ajudar o Lyon baseado no conceito de visão, objetivos e estruturas criados no conceito da ‘Família Eagle’, significando que todos os clubes da Eagle deveriam conduzir seus negócios como uma empresa única, ajudando um ao outro”.

          O texto acrescenta que “Botafogo e Lyon, de 26 de julho de 2024 (quando Botafogo e Lyon entraram em acordo pela transferência dos direitos de Luiz Henrique) até 11 de março de 2025 tiveram vários acordos de transferência no sentido de: (i) melhorar a performance esportiva do Lyon e visar a classificação do time às competições europeias e (ii) permitir que o Botafogo financiasse as taxas de transferências no curto prazo para ajudar o Lyon com os fundos necessários para melhorar suas condições financeiras para conseguir os requerimentos do DNCG”.

          Entre os exemplos listados está a transferência de Thiago Almada. Segundo o Botafogo, o jogador argentino foi vendido ao Lyon por 27 milhões de euros em janeiro de 2025, antes mesmo de atuar pelo clube. Como o Lyon estava punido com um transferban e impossibilitado de inscrevê-lo, a alternativa foi negociá-lo com o Atlético de Madrid por 23 milhões de euros. A diferença de 4 milhões ficou como prejuízo para o Alvinegro.

          Os valores teriam sido repassados sob a gestão de John Textor, que liderava as negociações nas duas pontas. O empresário norte-americano, que até hoje controla o Lyon e já esteve à frente do futebol do Botafogo, conduziu as movimentações com a lógica de um “caixa único”. Parte das receitas obtidas com a classificação do Botafogo para o Mundial de Clubes, por exemplo, teriam sido destinadas ao clube francês.

          O Botafogo afirma ter concedido os empréstimos ao Lyon sob essa lógica de integração entre os clubes da Eagle, mas agora cobra o pagamento de um saldo que considera pendente: 45 milhões de euros (equivalente a R$ 286,8 milhões).

          O Lyon, por sua vez, contesta o valor e reconhece uma dívida de apenas 20 milhões de euros (R$ 127,4 milhões). A divergência está relacionada ao fato de o clube francês não aceitar a cobrança de juros bancários de empréstimos contraídos formalmente pelo Botafogo, ainda que, segundo o clube carioca, esses recursos tenham sido destinados aos franceses.

          Além da cobrança pelo saldo positivo dos empréstimos, o Botafogo também notificou o Lyon quanto a outros valores pendentes envolvendo transferências de jogadores. Em outra operação mencionada no documento, o clube brasileiro exige o pagamento de R$ 410 milhões relacionados à cessão dos direitos econômicos de Thiago Almada (€ 27.075.000,00) e Igor Jesus (US$ 43.134.297,00).

          Os franceses ainda não responderam oficialmente à carta enviada em junho. O prazo de 30 dias dado pelo Alvinegro para que os valores fossem depositados expirou em julho, sem sinal de acordo.

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