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Em meio ao caos político, CBF tem faturamento recorde de R$ 1,3 bilhão

Principais fontes são direitos de transmissão e patrocínios — os famosos night rights que estampam placas de publicidade no Brasileirão, Copa do Brasil e competições nacionais

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          A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) somou uma receita bruta de R$ 1,3 bilhão em 2024, conforme divulgado em seu relatório financeiro. O valor representa um salto significativo em relação ao ano anterior, quando a entidade arrecadou R$ 1,17 bilhão — um crescimento de mais de R$ 130 milhões.

          O aumento ocorre em meio a saída do presidente Ednaldo Rodrigues na última quinta-feira (15/5). A entidade sofre uma crise política sem precedentes, além de disputas internas e pressão de clubes e federações. Ainda assim, os números mostram a força comercial da CBF no cenário esportivo.

          Veja as fotos

          Balanço CBF
          Balanço CBF
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          Ednaldo Rodrigues (Foto: Divulgação/CBF)
          Ednaldo Rodrigues (Foto: Divulgação/CBF)
          Reprodução/cbf
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          Reprodução/cbf
          Reprodução/cbf

          Entre as principais fontes de receita para 2024 estão os direitos de transmissão e comerciais, que devem gerar R$ 723,9 milhões — um avanço considerável em relação aos R$ 538,2 milhões registrados em 2023. Já os patrocínios estão estimados em R$ 451,3 milhões, valor inferior ao do ano passado, R$ 527,9 milhões. Vale lembrar que o contrato o acordo com a Nike — maior da história da instituição — de R$ 1,3 bilhão não está incluso nesse balanço.

          A bilheteria e premiações também aparece como fonte de receitaa com R$ 66,9 milhões, acima dos R$ 45,7 milhões de 2023. Outras fontes incluem registros e transferências R$ 38,4 milhões, o programa de desenvolvimento R$ 15,7 milhões e a CBF Academy R$ 5,9 milhões, valor inferior de 2023: R$ 9,2 milhões.

          O “Legado da Copa do Mundo”, que em 2023 gerou R$ 18,5 milhões. Essa linha não tenha movimentação em 2024, devido não ter a disputa do Mundial.

          Apesar das turbulências políticas, os números revelam que a CBF mantém sua força financeira e deve bater recorde de arrecadação, consolidando-se como uma das federações mais ricas do futebol mundial. É possível investir em melhorias nos gramados dos estádios, desenvolvimento da arbitragem, ligas mais competitivas e atenção especial aos jovens talentos do futebol.

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