Gabigol e jogador do Grêmio são vítimas de golpe que desviou mais de R$ 1 milhão
Gabigol e Kannemann estão entre as vítimas; grupo é acusado de usar documentos falsos para abrir contas e transferir vencimentos dos atletas

A Polícia Civil do Paraná deflagrou, nesta terça-feira (24/6), a operação “Falso 9” contra uma organização criminosa acusada de fraudes bancárias envolvendo nomes de jogadores da Série A do Campeonato Brasileiro. A investigação aponta que o grupo falsificava documentos de atletas para desviar seus salários por meio de contas fraudulentas. Entre as vítimas confirmadas estão Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o zagueiro argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
De acordo com a polícia, as instituições financeiras afetadas identificaram irregularidades e fizeram as denúncias que deram origem à operação. As apurações revelam que os criminosos chegaram a movimentar mais de R$ 1,2 milhão, utilizando dados falsificados de jogadores para abrir contas bancárias e, em seguida, solicitar a portabilidade dos vencimentos mensais.
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“Com a fraude, os criminosos conseguiram desviar R$ 938 mil apenas de salários do jogador Gabigol”, informou uma fonte da operação à TV Globo, que acompanha o caso. A quantia desviada a partir do nome de Kannemann ainda não foi divulgada.
O grupo atuava em diferentes regiões do país. A Polícia Civil do Paraná cumpre dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nas cidades de Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana. Simultaneamente, a Polícia Civil de Rondônia deflagrou ação complementar em Porto Velho. Também há ordens judiciais sendo cumpridas em Cuiabá, no Mato Grosso, e em Lábrea, no Amazonas.
Segundo as investigações, após a portabilidade dos salários para contas abertas com os documentos falsificados, os valores eram rapidamente diluídos por meio de saques, compras e transferências sucessivas, com o objetivo de dificultar o rastreamento e a recuperação dos recursos. A polícia informou que parte expressiva do dinheiro foi transferida para beneficiários em Porto Velho e Cuiabá.
Até o momento, as autoridades conseguiram recuperar cerca de R$ 135 mil. As ordens de prisão foram expedidas com base em suspeitas de prática de crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A operação conta com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Batizada de “Falso 9”, em referência à tática do futebol em que o centroavante atua fora da posição tradicional, a ação mira um esquema que se aproveitava exatamente de jogadores para encobrir sua atuação criminosa. Nenhum dos atletas mencionados se manifestou oficialmente até o momento. A investigação segue em andamento.
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