Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil em Paris
Os atletas vão representar o Brasil na cerimônia de abertura do evento em Paris, França
Na edição do Jornal Nacional desta segunda-feira (22/7), foram revelados os atletas que vão receber a honra de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris. Os escolhidos foram o canoísta Isaquias Queiroz, que busca se tornar o maior medalhista olímpico do país, e Raquel Kochhann, jogadora veterana e capitã da seleção brasileira feminina de rugby.
“São atletas de excelência e merecem todo o nosso respeito. O Isaquias dispensa comentários em termos de resultados. A Raquel Kochhann é um símbolo total de superação e está novamente na seleção como capitã”, disse Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
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Isaquias Queiroz conquistou quatro medalhas nas duas últimas Olimpíadas: um ouro, duas pratas e um bronze. Segundo o atleta, a escolha para carregar a bandeira brasileira foi assertiva. “Não podia ser outra pessoa. O porta-bandeira vai estar em um barco no Rio Sena. Então, tem toda a referência com a canoagem, comigo, com a minha trajetória”, declarou.
O atleta recebeu a notícia nos lagos de Mortágua, em Portugal, local para reta final de preparação para os Jogos Olímpicos, escolhido pela Confederação Brasileira de Canoagem. O canoísta viaja para Paris esta semana apenas para a cerimônia de abertura, mas retorna a Portugal para seguir com os treinos até sua estreia.
A companheira de Isaquias na cerimônia, Raquel, já está na França, em Saint Ouen, sede do time Brasil. Veterana de duas Olimpíadas, a jogadora de rugby não fazia ideia de que tinha sido escolhida. Tudo era segredo e ela soube da notícia no meio da entrevista para o Jornal Nacional.
A atleta é a primeira brasileira a disputar os Jogos Olímpicos após se recuperar de um câncer. Depois de participar dos Jogos de Tóquio, em 2020, ela descobriu a doença, na região da mama e um tumor ósseo no esterno, o osso do peito. Após o baque da notícia, passou pela cirurgia de mastectomia e sessões de quimioterapia, sem parar de treinar.
Com dedicação e disciplina, Raquel conseguiu voltar a disputar jogos oficiais em janeiro de 2024. Ela agradece ao esporte por ter vencido a maior batalha de sua vida. “Eu devo ao esporte a recuperação do meu corpo durante esse tratamento, porque o que era pedido que eu fizesse, eu fazia ao pé da letra e o resultado foi positivo”, afirma.
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