Mbappé retira queixa por assédio moral contra o PSG às vésperas de reencontro no Mundial
Atacante do Real Madrid encerrou processo criminal, mas manteve ação trabalhista cobrando €55 milhões do ex-clube francês

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Mbappé retirou a queixa de assédio moral e extorsão contra o PSG, dias antes de enfrentá-los na semifinal do Mundial de Clubes. Apesar disso, ele mantém o processo trabalhista no qual cobra €55 milhões em salários e bônus. A reaproximação entre Mbappé e o presidente do PSG, Al-Khelaïfi, teria motivado a retirada da queixa criminal.
Kylian Mbappé decidiu retirar a queixa contra o Paris Saint-Germain por assédio moral e tentativa de extorsão,segundo informou o jornal francês L’Équipe, nesta segunda-feira (7/7), dois dias antes do aguardado reencontro com seu ex-clube nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos. Apesar do gesto de recuo no campo penal, o jogador do Real Madrid mantém uma ação trabalhista na qual cobra cerca de €55 milhões em salários e bônus não pagos.
A queixa havia sido registrada no dia 16 de maio, na Procuradoria de Paris. Nela, Mbappé acusava o PSG de tê-lo colocado em uma situação de isolamento institucional durante o verão europeu de 2023, período em que foi alocado no chamado “loft” (grupo de atletas afastados do elenco principal). A medida foi adotada após o atacante comunicar à diretoria que não renovaria seu contrato, o que levou o clube a interpretá-la como uma manobra para sair gratuitamente ao fim do vínculo.
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Segundo a denúncia inicial, esse afastamento teria representado uma forma de pressão psicológica, prática caracterizada como assédio moral pela defesa de Mbappé. A acusação também incluía a alegação de tentativa de extorsão, sob a justificativa de que o PSG teria exigido a renovação como condição para sua reintegração plena ao time.
Nos bastidores, a retirada da queixa penal acontece em meio a uma reaproximação entre Mbappé e o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaïfi. Segundo o L’Équipe, o clima entre as partes se tornou mais ameno nas últimas semanas, o que teria motivado o jogador a encerrar esse capítulo jurídico. Em entrevista ao programa francês C à vous, Al-Khelaïfi reconheceu o atrito, mas adotou tom conciliador.
“Tivemos sorte este ano sem ele (Mbappé). Mas desejo-lhe o melhor no Real Madrid. Ele é uma grande estrela, um grande jogador. Tivemos um pequeno conflito. Mas, do fundo do meu coração, desejo-lhe o melhor. Não quando ele estiver jogando contra nós”, declarou o presidente do PSG.
Apesar da retirada da queixa criminal, o processo trabalhista segue em curso. Mbappé reivindica o pagamento de três salários atrasados — que somam €18,7 milhões brutos — além do terço final de um bônus de assinatura acordado com o clube, estimado em €36,6 milhões, e que, segundo sua equipe jurídica, deveria ter sido quitado em fevereiro de 2024.
O episódio jurídico agora ganha novo contorno com o reencontro esportivo entre jogador e ex-clube. Mbappé e o Real Madrid enfrentam o PSG nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes, em duelo marcado por tensão extracampo e reencontro entre as partes, que protagonizaram uma das transferências mais aguardadas do futebol europeu nos últimos anos.
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