“Ri porque não acreditei”, diz Flávia sobre tombo no solo da competição individual
Com a queda, Flavinha ficou em 9º lugar no individual geral
Enfrentando Simone Biles e a colega, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva competiu com garra no individual geral de ginástica nesta quinta-feira (1º/08). No solo, Flavinha acabou levando um tombo enorme que a deixou de fora do pódio, mas garantiu seu lugar entre as 10 melhores ginastas da Olimpíada de Paris – e, consequentemente, do mundo -. Ao Sportv, a atleta relatou como foi a sensação de cair em um momento crucial.
Questionada sobre a preparação para os individuais, Flavinha cita a queda que levou nas barras paralelas na competição por equipes, na terça-feira (30/7), onde levou bronze mesmo com o supercílio machucado: “Eu pensei: ‘Já competi sem enxergar, vambora, pelo menos meu olho tá aberto’. Eu sabia que hoje era mais difícil, a medalha, mas nenhum atleta chega em uma final olímpica e fala: ‘Ah, vamos ver no que vai dar’, não! É difícil, mas eu vou tentar, vou lutar”.
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“Acabou que eu errei no solo, falhas acontecem, mas eu fiquei chateada. Mas eu mereci estar aqui, não tirei o lugar de ninguém. Eu até ri quando caí porque não acreditei, mas precisei levantar e competir até o final. Não é porque eu caí que iria abandonar”, afirmou a ginasta brasileira.
Flavinha acabou caindo de peito contra o chão ao pousar de um salto, mas não se machucou. Ela ainda revelou que pensou em pedir substituição na terça-feira (30/7), devido a queda sofrida nas barras paralelas. Com o olho inchado devido a queda, Flavinha explica que não estava enxergando bem:
“Minha pressão foi caindo. Quando chegamos na trave, eu não estava enxergando muito bem porque meu olho inchou. Eu estava passando mal, pensei em pedir para trocar, mas não poderia perder a oportunidade, precisava ajudar minha equipe e ajudar as meninas”, diz ela.
Apesar de não ter garantido uma medalha na competição individual, deixando o pódio para Simone Biles (ouro), Rebeca Andrade (prata) e Sunisa Lee (bronze), Flavinha ficou em 9º lugar. Para as Olimpíadas, estar no top 10 de uma final também é de extrema importância, pois classifica o atleta como um dos 10 melhores atletas daquela modalidade, no mundo.
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