São Paulo envia carta à Fifa para exigir punição por casos de racismo

O São Paulo enviou uma carta à Fifa e à Conmebol, nesta sexta-feira (21/3), exigindo punições mais rígidas em casos de racismo em partidas de futebol. Depois dos atos contra Luighi, do Palmeiras, na Libertadores sub-20, e a fala do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que usou uma fala racista, após o sorteio de grupos da Libertadores e Sudamerica, para se referir à ausência de clubes brasileiros na principal competição do continente, o time tricolor se posicionou a favor de que, em casos ocorridos dentro de campo, haja punições menos brandas.

“Indicado e preocupado com episódio recorrentes no racismo no futebol, o São Paulo Futebol, reforça sua posição a favor à existência de sanções esportivas como forma de punição para casos de discriminação racial”, declarou o clube, que enviou a carta na manhã desta sexta-feira, em virtude do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

Veja as fotos

Abrir em tela cheia

Reprodução/saopaulofc

Reprodução/saopaulofc

Reprodução/saopaulofc

Reprodução/saopaulofc

Reprodução/saopaulofc

Voltar Próximo

Ao todo, seis pontos foram levantados pelo São Paulo no ofício enviado à Conmebol e à Fifa: perda de pontos, sanções financeiras efetivas, eliminações das competições em caso de reincidência, responsabilização dos árbitros, registro de infratores e transparências nas punições.

O São Paulo sugere que, em casos de racismo, os clubes, que tenham representantes, torcedores ou membros da comissão técnica, sejam punidos com a perda de três pontos ou até ser reduzido à um ponto caso haja punição dos responsáveis.

Além disso, o clube sugeriu multa para casos como o ocorrido do garoto Luighi seja de R$ 2,8 milhões (US$ 500 mil), que pode ser reduzida a R$ 570 mil (US$ 100 mil). Novamente, caso haja a identificação e punição dos responsáveis. Caso não aceite, ainda é protegida a eliminação das competições em que o clube esteja disputando.