Por que a realeza britânica não vota? Entenda a tradição de neutralidade
Mesmo não sendo proibido, a realeza opta por não votar como símbolo de imparcialidade, garantindo estabilidade e independência da Coroa
A família real britânica, incluindo o rei Charles III, rainha Camila e o príncipe William, segue uma tradição que os mantém fora das urnas. Embora eles possam votar, a realeza adota uma postura de neutralidade, mostrando que a monarquia está acima das disputas políticas.
Ao contrário do que muitos pensam, não há uma lei proibindo o rei e seus familiares de votar. A legislação do Reino Unido restringe o voto apenas para menores de 18 anos, prisioneiros e membros da Câmara dos Lordes. Ainda assim, a realeza opta por não votar como símbolo de imparcialidade, garantindo estabilidade e independência da Coroa.
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Essa tradição foi especialmente forte durante o reinado da rainha Elizabeth II, que nunca votou em seus 70 anos no trono e orientou que outros membros da família fizessem o mesmo. A ideia é manter a monarquia fora das discussões partidárias, reforçando seu papel como uma instituição imparcial.
Além de não votarem, os monarcas têm funções importantes no sistema democrático do Reino Unido. Eles dissolvem o Parlamento, autorizam eleições e convidam o partido vencedor a formar o governo. Curiosamente, o discurso anual do rei no Parlamento é uma leitura das prioridades do governo em exercício, refletindo as políticas do ano, independentemente de sua opinião pessoal.
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