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Celular que era usado por ex-funcionária era de Paula Lavigne. Não houve confisco

Casal se manifestou através da advogada Simone Kamenetz

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Caetano Veloso e Paula Lavigne se manifestaram a respeito da ação judicial movida por uma ex-governanta, Edna Paula da Fonseca Santos, que pede R$ 2,6 milhões de indenização após ser demitida. Através da advogada Simone Kamenetz, o casal deu sua versão sobre alguns dos pontos relacionados ao processo e negaram o confisco do telefone. O telefone pertencia a empresa de Paula Lavigne.

Apartamento

Na segunda ação, Edna afirma que residia, com seus dois filhos, em um apartamento do casal em Ipanema desde 2017, sem custos. Após a demissão, recebeu um aviso para desocupar o imóvel imediatamente.

De acordo com a advogada de Caetano e Paula, a ex-funcionária ainda reside em um apartamento cedido por Paula Lavigne em regime de comodato, sem custos. Após a demissão por justa causa, Paula solicitou a devolução do imóvel, concedendo um prazo de 30 dias para a desocupação, conforme previsto na lei.

A defesa do casal afirma que a solicitação de vistoria foi um procedimento de rotina. No entanto, a ex-funcionária optou por pedir uma liminar em juízo para impedir a vistoria. Em resposta, a juíza determinou a realização da vistoria e fixou a data de saída de Edna do imóvel.

Celular

A governanta aponta que três dias antes da demissão, teve seu telefone celular, um iPhone XR, confiscado por Paula. Segundo Edna, o aparelho contém documentos que podem comprovar jornada de trabalho excessiva, acúmulo de funções e assédio moral.

A nota de Caetano e Paula diz que o aparelho pertence à atriz e a linha de uso é da empresa com a qual Edna tinha contrato. O celular foi entregue exclusivamente para fins de trabalho.

Segundo a defesa, se a ex-funcionária utilizou a linha para fins pessoais, cometeu um erro. Kamenetz enfatizou que o celular não foi confiscado. No dia da demissão, foi solicitado que Edna devolvesse o aparelho, o que foi feito na presença de testemunhas.

Outros Pontos

A defesa de Paula Lavigne e Caetano Veloso diz que todas as ações tomadas estão dentro da legalidade e que os procedimentos seguidos são de praxe. Eles afirmam que as alegações feitas por Edna são infundadas e que todos os esclarecimentos serão devidamente apresentados no processo judicial.

Segundo Kamenetz, Edna não era contratada como empregada doméstica, mas sim como auxiliar administrativa, designada para exercer um cargo de confiança junto à sócia da empresa.

Veja a nota da advogada de Caetano e Paula na integra:

A ex-funcionária mora, ainda, num apartamento que foi generosamente cedido por Paula, em regime de comodato, a custo zero. Quando da demissão por justa causa, Paula solicitou a sua devolução, dando prazo de 30 dias para a desocupação, o que é de lei. Também como de praxe, foi enviada uma solicitação para agendamento de dia e data para a vistoria. Por razões que fogem a nossa compreensão, a ex-funcionária optou por pedir uma liminar em juízo para impedir a vistoria. Diante dos fatos que apresentamos no processo, a juíza determinou a vistoria e estabeleceu a data de saída da ex-funcionária do imóvel.A ex-funcionária não era contratada como empregada doméstica. Ela era auxiliar administrativa e foi designada para exercer cargo de confiança junto à sócia da empresa.
O telefone celular que estava em uso pela ex-funcionária pertence à Paula Lavigne, e a linha de uso à empresa com a qual a ex-funcionária tinha contrato. Ele foi entregue em comodato para uso TÃO SOMENTE para fins de trabalho. Como o celular tem pouca capacidade de armazenamento, foi contratada uma nuvem pela empresa. Se a ex-funcionária fez uso pessoal dessa linha, errou.
O celular não foi confiscado. Na data da demissão, foi solicitado que a ex-funcionária devolvesse o aparelho que não lhe pertencia, o que ela fez na frente de testemunhas.

Processo

Edna entrou com duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro após ser demitida por justa causa, segundo a Veja São Paulo. Ela trabalhou para o casal desde 2002 e foi dispensada no último dia 6 de maio sob acusação de furto de bebidas alcoólicas, hospedagem clandestina em uma casa na Bahia e uso de um veículo da empresa do músico para fins particulares. Além disso, os ex-patrões investigam o furto de uma quantia em dólares.

Edna busca uma indenização de aproximadamente R$ 2,6 milhões por diversos direitos trabalhistas.

A defesa de Edna alega que ela foi vítima de abusos psicológicos e morais durante os 22 anos de trabalho, enquanto a defesa de Caetano e Paula argumenta que todas as medidas tomadas foram legais e justas.

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