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Depressão em famosos: Especialista fala sobre diagnóstico e tratamento

Zé Neto & Cristiano abriram o coração nesta semana para falar sobre a luta contra a depressão

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A depressão é uma doença que atinge pessoas de várias classes sociais e os famosos não estão blindados a não sofrerem com a doença. Nesta semana a dupla Zé Neto e Cristiano relataram, com exclusividade para o portal LeoDias, a luta dos dois contra a depressão. Zé ficou refém do álcool e emagreceu quase 30 quilos, enquanto Cristiano ficou doente em decorrência do falecimento da mãe em 2020.

O portal LeoDias conversou com um especialista para saber para entender mais sobre o que é a depressão, o que pode desencadear o quadro, quais são os sintomas visíveis e como é feito o tratamento.

O psiquiatra Saulo Ciasca iniciou a entrevista definindo a depressão que é diferente da tristeza: “A depressão é um transtorno do humor que aprisiona a pessoa em uma tristeza incapacitante e profunda que impede, que tira dela a força necessária para mudanças significativas, com grande prejuízo social, ocupacional e na sua relação com o mundo.”

A perda de pessoas próximas podem afetar significante a vida daqueles que ficaram, como o profissional da saúde explicou: “A perda de pessoas próximas, assim como grandes acontecimentos difíceis e lutos, provocam crises que virão com tristeza, raiva e muitos outros sentimentos. A depressão pode acontecer a depender dos fatores de proteção ou de vulnerabilidade que a pessoa tenha. Acontecimentos, a depender da pessoa, podem ser um grande fator de risco para depressão. E todo mundo pode ter depressão dependendo da gravidade desses fatores.”

O especialista ainda esclarece a relação da depressão com vícios: “Depressão é um fator de risco para uso problemático de substâncias psicoativas e vice-versa. Mas pessoas com depressão não acabam todas “caindo em vícios”, como as pessoas imaginam. Também vai depender dos diversos fatores de risco e de proteção, o que vai mudar de pessoa para pessoa. Uma pessoa em sofrimento importante pode tentar recorrer a algumas substâncias como uma tentativa de “tratamento” ou de fuga da tristeza. O uso crônico de álcool ou cocaína, por exemplo, aumenta o risco de depressão e outros quadros psiquiátricos. É importante afastar a pessoa dessas substâncias para melhores resultados no tratamento.”

“Uma pessoa que tem depressão em geral terá o humor deprimido a maior parte do tempo, com choro fácil e desânimo. As pessoas perdem o prazer nas coisas que gostavam de fazer, passam a ter pensamentos muito negativos sobre si mesmas, com desesperança, ideias de inutilidade, culpa, fracasso, frustração. Podem ter insônia mais comumente ou mais sonolência, com dificuldade de sair da cama de manhã. Outras pessoas podem perder o apetite. Podem ficar com o pensamento mais lento, sentindo cansaço e dificuldade para se concentrar. Dependendo da gravidade do sofrimento podem pensar em se matar ou até tentarem suicídio”, o psiquiatra explanou a respeito dos sintomas que a pessoa com depressão pode apresentar.

Tratamento e cura

Saulo Ciasca contou como é o passo a passo do tratamento para pessoas que sofrem com depressão: “Medicações são importantes para o tratamento, visto que a depressão gera além de manifestações psíquicas também um aumento de risco cardiovascular, metabólico e alterações imunológicas. Mas o tratamento envolve também psicoterapia, atividade física, alimentação balanceada e equilibrada, sono regular e adequado, manejo do estresse e autocuidado. Também podemos indicar mindfulness ou outras técnicas de meditação. Muitas pessoas sentem que a vida perdeu o sentido quando estão deprimidas, e o acompanhamento consistirá em recolocá-la na vida de forma mais prazerosa e leve, ressignificando-a.

Questionado sobre a cura da depressão, o profissional da saúde afirmou que é uma questão muito relativa: “Uma pessoa que teve um episódio depressivo pode ter uma resolução completa do mesmo e nunca mais ter outro – e aí poderemos falar em cura, ou ter uma resolução completa e depois de um tempo ter um novo episódio. Ter uma resposta ao tratamento, mas não completa, mantendo alguns sintomas depressivos, precisando-se de outros cuidados. Vai depender mesmo de todos os fatores que estão envolvidos. De qualquer forma, quanto mais episódios depressivos uma pessoa tem ao longo da vida, maior a chance de ter novos episódios e por essa razão tendemos a manter a medicação com tempo indeterminado, para evitar recaídas.”

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