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Fernanda Botelho comemora parceria com Bella Campos: “Um prazer enorme”

Em entrevista ao portal LeoDias, a atriz mineira com quase 25 anos de carreira também celebra a oportunidade de integrar o elenco fixo de uma novela da Globo

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A atriz mineira Fernanda Botelho, de 45 anos, vem ganhando destaque no remake de “Vale Tudo”, da TV Globo. Na novela das nove, ela interpreta a cozinheira Marina, funcionária em um dos núcleos principais da trama, o da poderosa família Roitman. Em entrevista ao portal LeoDias, ela comemora a oportunidade de integrar o elenco fixo de uma novela da emissora e a parceria com Bella Campos, Debora Bloch, Paolla Oliveira, Humberto Carrão e grande elenco.

Originalmente exibida em 1988, “Vale Tudo” é amplamente considerada um clássico da teledramaturgia brasileira. A novela – escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères – aborda temas sociais e morais relevantes, como a ética e a busca por ascensão social.

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Divulgação/Globo/Manoella Mello
Fernanda Botelho é Marina em Vale TudoDivulgação/Globo/Manoella Mello
Divulgação/Globo/Lucas Teixeira
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Divulgação/RL Fotografia
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Fernanda Botelho é Marina em Vale TudoDivulgação/RL Fotografia
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“Eu ainda não tinha trabalhado em nenhum remake. Estrear logo em um clássico como Vale Tudo é uma imensa satisfação! Além de ser um produto com um tratamento diferenciado na casa devido às comemorações dos 60 anos da TV Globo, a novela tem milhares de fãs da primeira versão, que conhecem a história de cor, inclusive no sentido original da expressão, de coração, pois têm essa relação íntima e de afeto com a obra”.

Ela ressalta que a trama de Manoela Dias é assunto em todas as rodas de amigos e familiares. “Já é a novela das nove de maior faturamento da história da Globo, e tem uma dramaturgia de excelência absoluta, tanto na versão original como na atual. Só tenho como me sentir muito feliz e agradecida por fazer parte disso tudo!”, destaca.

Questionada se já chegou a imaginar que estaria no elenco de uma obra tão famosa, ela entrega: “Claro que não imaginava exatamente isso um dia na minha carreira, mas, sim, me imaginava no elenco fixo de uma novela das nove da TV Globo um dia, e fico muito feliz pela realidade superar a expectativa”, diz.

Lembranças da versão original

Fernanda conta que não chegou a assistir a novela original. “Não assisti exatamente porque eu tinha 8, 9 anos à época, e não tenho recordação desse momento em família em frente à TV, mas me lembro de muitas coisas, sim. Das maldades da Maria de Fátima e da Odete, da banana do Marco Aurélio para o Brasil ao fugir do país e, claro, da pergunta que ecoou por meses entre os telespectadores: quem matou Odete Roitman?”, ressalta. “Com certeza, a trama me marcou e em especial os trabalhos das atrizes Glória Pires, Renata Sorrah, Beatriz Segall e do ator Sérgio Mamberti ficaram na minha memória”, emenda.

A atriz também fala um pouco de sua personagem e destaca suas principais características. “É uma mulher com uma história de vida muito difícil, já passou fome, já fugiu de casa, teve que se sustentar sozinha desde os 16 anos. É mãe solo, vive longe do filho porque não tem rede de apoio, nem condições financeiras para cuidar dele em uma cidade cara e de realidade tão complexa como o Rio de Janeiro. Conta com a ajuda da mãe no interior para criá-lo e manda praticamente todo o dinheiro que recebe para a família”, fala.

Apesar dos pesares, Marina conseguiu superar as dificuldades e conquistar sua independência. “Ela é inteligente, competente, crítica e observadora. Diante de uma sinopse tão rica, eu imaginava que, em algum momento, a história da personagem poderia ter alguns desdobramentos mais robustos na trama, mas foi uma surpresa ela começar a crescer tão rápido e a partir de um fato novo, que não existia na novela original, que é o conchavo dela com Maria de Fátima”, frisa.

Fernanda e Marina têm questões semelhantes, segundo a artista, “Me identifico em mim as quatro características dela que mencionei na resposta anterior. Marina é esperta, atenta, aprende rápido, é dedicada a realizar bem o seu trabalho como cozinheira. É antenada, tem lançado, cada vez mais, comentários críticos sobre nossa sociedade, sobre a postura de subserviência das pessoas que trabalham na base da pirâmide social, sobre a discrepância da realidade dos cidadãos de classes econômicas distintas”, entrega.

E continha: “Além disso (à sua maneira), ela se preocupa com aqueles que a rodeiam, se compadece da doença de Heleninha, questiona Eugênio quando ele prioriza os Roitman e não sua própria vida, enfim, considero que temos muitas semelhanças sim”.

Parceria com Bella Campos e elenco

Em cena que foi ao ar em junho, Maria de Fátima (Bella Campos) colocou uma “espiã” na mansão dos Roitman, antes de se casar com Afonso (Humberto Carrão). Ardilosa, ela conseguiu com Raquel (Taís Araujo) o telefone de Marina (Fernanda Botelho). As duas se encontraram e a vilã pediu ajuda da cozinheira para ficar por dentro das movimentações do herdeiro de Odete.

“É um prazer enorme trabalhar com Bella, Paolla, Malu, Salém, Débora, Carrão (…) São pessoas e profissionais muito bacanas! Minha relação é ótima com todos eles, sinto-me super bem recebida, à vontade para conviver nos bastidores e para realizar meu trabalho dentro e fora do set. Uma alegria fazer parte de um núcleo com pessoas tão acolhedoras e de energia boa”, revela.

“Com certeza aprendo muito com eles, seja os observando em cena ou passando o texto juntos, ensaiando, gravando ou assistindo o trabalho final, na TV. Também tenho tido oportunidade de conversar mais com alguns sobre carreira, projetos e isso também agrega muito, essa troca também faz parte do aprendizado”, completa.

A atriz também entrega uma curiosidade de bastidor: “Divertidíssima foi a festa junina que reuniu toda equipe recentemente, depois de um dia de gravações. Estava todo mundo muito animado, caracterizado, a Paolla empenhadíssima comprou enfeites pra gente usar, organizou as brincadeiras, comprou prendas, digamos, inusitadas (porque não posso detalhar (risos). Salém se entregou ao microfone cantando “Evidências”, dancei até meu joelho doer (risos). Foi muito divertido!”.

Trajetória artística e no jornalismo

Natural de Belo Horizonte, Fernanda conta que seu desejo de ser atriz não surgiu de um momento específico e sim, de uma variedade de experiências. “Apresentei peça na escola quando era pequena, fiz aula de teatro no colégio quando era adolescente e me matriculei em uma escola de teatro aos 17 anos, mas acabei saindo para me dedicar aos estudos para o vestibular. Cheguei a pensar em cursar Artes Cênicas naquele período, mas ainda não existia o curso da UFMG, eu não tinha o desejo de me mudar de cidade na época e acabei escolhendo Comunicação”, lembra.

“Comecei a cursar Publicidade no mesmo ano em que retomei o curso de teatro, 1998. Fiz os dois ao mesmo tempo e me formei na faculdade pouco depois de ter passado nas provas do SATED-MG para tirar meu registro de atriz profissional, em 2001. A essa altura, já estava atuando em espetáculos profissionais de teatro, fazendo circulação pelo interior do estado com peças para crianças e completamente apaixonada por tudo isso. Nunca mais consegui parar (risos)”, acrescenta a artista, que em 2008, se formei em Jornalismo.

Teatro, dublagem e locução

Ao longo de sua vida artística, Fernanda fez peças para adultos e crianças, musicais, muitos cursos e workshops. Em 2005, foi convidada para ser sócia na produtora de um ator, diretor mineiro com quem já tinha começado a trabalhar.

“O Ricardo Batista, e somos sócios até hoje. Através da nossa empresa, Canastra Real Produções Culturais, produzimos vários espetáculos, um filme de curta metragem e um circuito cultural no interior de Minas. Depois, comecei a fazer trabalhos também de dublagem e de locução. Enfim, fui abduzida pelo mundo da atuação e cá estou, fazendo minha primeira novela inteira, prestes a completar 25 anos de carreira como atriz profissional. Meu DRT data de 13 de agosto de 2001 e tenho muito orgulho das minhas experiências e da minha trajetória”, fala.

“Estou curtindo muito fazer novela. Até então, na TV Globo, tinha feito participações em ‘Vai na Fé’, ‘A Dona do Pedaço’, ‘A Força do Querer’ e ‘O Outro Lado do Paraíso’, mas novela inteira é a primeira vez. O que mais tem me impressionado é a complexidade da organização e da estrutura para se fazer uma novela. De fora, a gente não consegue imaginar o tamanho disso”, acrescenta.

Repercussão nas ruas

Fernanda comemora a repercussão de seus trabalho nas ruas. “Estar na Globo, em uma novela bem-sucedida do horário nobre, é estar diariamente na casa de cerca 30 milhões de brasileiros. É um alcance muito grande, uma exposição idem e já começo, sim, a ver a repercussão disso.

Outro dia, fazendo a feira de domingo perto de casa, fui parada por uma moça que me pediu para tirar uma foto com ela. Achei graça! Não era algo que eu esperava. Tirei a foto com ela e fiquei feliz com o reconhecimento e com o carinho”, finaliza.

 

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