Luana Piovani expõe humilhação em aeroporto e promete processar companhia aérea
Atriz usou as redes sociais, nesta quarta-feira (6/8), para denunciar que foi impedida de embarcar em um voo, mesmo tendo comprado a passagem correta
Luana Piovani denunciou a companhia aérea portuguesa TAP Air, nesta quarta-feira (6/8), por meio das redes sociais. Segundo a atriz, ela foi impedida de embarcar em um voo, mesmo tendo comprado a passagem correta. Indignada, Luana contou que viu funcionários rindo da situação e afirmou que vai processar a empresa.
“Estou fazendo esse vídeo para deixar registrado aqui a situação e para abrir um debate: até quando nós, passageiros, consumidores, vamos ser tratados dessa maneira, pagando cada dia que passa mais caro por serviços cada vez piores e, a cada dia que passa, a gente perde mais direitos? Nós passageiros vivemos um terror nos aeroportos com as companhias aéreas”, dispara a famosa, no vídeo publicado no Instagram.
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De acordo com Luana, ela embarcaria em um voo de Nova York, nos Estados Unidos, para Lisboa, em Portugal, na sexta-feira (1º/8), às 14h15 (horário local). No entanto, ao apresentar sua passagem, o funcionário responsável pelo check-in não conseguiu localizar a reserva. Após quase 30 minutos de espera, ela foi informada de que não constava como passageira naquele voo — mesmo tendo apresentado a documentação necessária, como exige a legislação americana.
Luana então acionou a agência de turismo que intermediou a compra e descobriu que a TAP havia transferido sua reserva para o dia seguinte, sem aviso prévio. A situação se agravou, segundo a atriz, quando funcionários da companhia começaram a rir, o que a deixou ainda mais abalada.
Para garantir o retorno, a agência comprou uma nova passagem para o mesmo dia, em outro voo. Posteriormente, a TAP teria alegado que não houve correspondência no pagamento da reserva, apesar de Luana apresentar o comprovante da transação.
“Agora eu te pergunto: até quando a gente vai ser tratado desse jeito? Até quando a gente vai pagar caro e receber esse tipo de tratamento, sofrer esse tipo de injustiça? Isso porque eu era da classe executiva e tenho inglês, porque para ficar debatendo ali com as pessoas e perguntando (…) Imagina se fosse uma pessoa que não tivesse dinheiro para comprar a próxima passagem? Ou ficasse nervosa para conversar em inglês, ou não soubesse inglês?”, questiona.
“Espero que a gente possa criar um sindicato, uma organização dos viajantes, dos consumidores, porque é impossível a gente permitir que as pessoas façam isso. E vale lembrar que eu na hora não me lembrei, mas três pessoas me escreveram, lembrando do caso da Ingrid Guimarães. Será que eu fui mais uma mulher acima de 40 anos, solteira, escolhida para me dar mal? Pode ser que eu tenha sido. É isso, TAP. Agora com vocês. Os advogados já foram conectados, vamos abrir um processo, mas que vergonha”, completa Luana.
“Uma falta de respeito imensa”
Na legenda do vídeo, a atriz acrescentou: “Vivi uma injustiça, uma falta de respeito imensa. Só imagino se, no meu lugar, fosse alguém com menos possibilidades (comprei outra passagem imediatamente) e informação (pedi explicação e discuti em inglês com quatro pessoas diferentes, acuada e nervosa). Nós não podemos nos deixar vítimas das companhias áreas, que só aumentam preços, diminuem espaços e direitos e podem atrasar, cancelar voos e, através dos monopólios, serem sempre os que detêm as vantagens”.
“Todo o meu respeito aos funcionários gentis e sorridentes, não terceirizados, que sim, são a grande base da pirâmide, que, dentro dos aviões, fazem o verdadeiro dia a dia dessas empresas. Essa crítica é pros que podem se envenenar pela síndrome do pequeno poder”, enfatiza.
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