Priscila Fantin conta que trabalhou como garçonete em Paris após sentir-se sufocada com fama

Priscila Fantin falou sobre o período de “fuga” que passou em Paris. Segundo ela, isso se deu após um diagnóstico de depressão e por lá trabalhou como garçonete por três meses, para dar um descanso de “ser famosa” e ficar por um tempo em um lugar onde não era conhecida. A entrevista foi para o podcast da apresentadora Tati Bernardi.

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A atriz disse que, antes do seu diagnóstico de depressão, já tinha alguns sintomas como pânico e sentimento de que era julgada de forma constante: “Eu não conseguia pegar o elevador, eu tinha medo do mundo. Eu estava achando tudo estranho e falei: “/Vou sair de onde me conhecem pra ver se é isso mesmo. Se a fama, as pessoas, estão neste lugar de me oprimir dessa forma ou se sou eu”/”, revelou.

A decisão de ir para Paris partiu daí. “Vou pra Paris, pra ver se lá era melhor e não, não rolou, fiquei três meses lá. Mas era muito estranho o ambiente, mas achei muito legal trabalhar como garçonete”, relatou a atriz, que continua: “Comecei a ter medo do mundo. Estava com medo do que poderia acontecer comigo, eu estava muito pessimista com a vida, sabe? (…) Tava tentando entender a vida”, disse. Apesar disso, Priscila revela que não tomava remédio.

Após três meses na capital francesa, a atriz voltou ao Brasil e passou por uma psiquiatra indicada pela Globo, onde recebeu o diagnóstico de depressão profunda, mas que ainda tinha trabalhos para entregar e não conseguiu ter seu próprio momento para processar a doença. “Eu não posso viver mais aquilo (atuar) do que a minha própria vida”, afirmou Fantin.

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