Renato Cariani é indiciado por associação ao tráfico de drogas e outros crimes
As transgressões podem render ao influenciador fitness penas que ultrapassam 26 anos de prisão
A Polícia Federal indiciou Renato Cariani, um dos nomes mais influentes no meio fitness do Brasil, por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O empresário prestou depoimento na sede da instituição, na cidade de São Paulo, na tarde desta segunda (18/12) para explicar o suposto esquema de desvio de produtos químicos para a produção do crack e da cocaína.
A sócia do influenciador, Roseli Dorth, e o amigo dele, Fábio Spinola, também deveriam prestar depoimento nesta segunda, mas não compareceram. Cariani chegou acompanhado do advogado, mas preferiu não falar com a imprensa.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) realizou o pedido de prisão, acompanhado da solicitação de sequestro dos bens do empresário e dos outros envolvidos no dia seguinte à operação de busca e apreensão. Porém, o requerimento foi negado e os investigados seguem em liberdade.
Defesa
Na última terça-feira (12/12), Renato Cariani se pronunciou sobre a operação da PF nas redes sociais. “Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então todos os sócios sofreram busca e apreensão. Uma das empresas que sou sócio, que é a que está sofrendo investigação, foi fundada em 1981, tem mais de 40 anos de história, é uma empresa linda”, declarou.
Nesta segunda-feira (18/12), após o depoimento, a defesa do influenciador emitiu uma nota oficial que garantiu que Cariani respondeu todas as perguntas, a fim de esclarecer todos os fatos.
“Na data de hoje, Renato foi ouvido por mais de 3 horas pelo Delegado de Polícia Federal Dr. Vitor Vivaldi, mesmo sem ter tido acesso ao conteúdo de diversos documentos e procedimentos cautelares que instruíram a investigação. Ainda assim, respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, demonstrando sua mais absoluta boa-fé no esclarecimento dos fatos. Seu indiciamento foi realizado antes do início de seu depoimento, sem que a Autoridade Policial pudesse, com antecedência, ouvir seus esclarecimentos sobre os fatos que lhe foram imputados”, dizia o comunicado.
A operação
Na manhã da última terça-feira (12/12), a PF fez uma busca e apreensão na casa de Cariani e também na empresa na qual ele é sócio. Os investigadores apontam que há um esquema de desvio de produtos químicos para a produção do crack e da cocaína.
As investigações começaram em 2019, após uma denúncia de uma empresa farmacêutica multinacional. A companhia informou à Polícia Federal que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em seu nome com pagamento em dinheiro não declarado. A farmacêutica afirmou que nunca adquiriu o produto em questão, não reconhecia os fornecedores mencionados e desconhecia os depositantes.
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