Chitãozinho e Xororó surpreendem ao resgatarem nomes de batismo em novo álbum
O novo projeto dos artistas estará disponível no dia 20 de setembro, em todas as plataformas digitais
Com mais de cinco décadas de carreira, Chitãozinho e Xororó formam uma das duplas sertanejas mais conhecidas do Brasil. Os veteranos se reinventaram e surpreenderam ao anunciar, nesta quinta-feira (12/9), um álbum com os verdadeiros nomes de batismo: José e Durval. O projeto, que chega às plataformas digitais no dia 20 de setembro, representa uma fase de inovação para a dupla.
José é o nome original de Chitãozinho e Durval é o nome verdadeiro de Xororó. A ideia de usar os nomes de registro partiu de Xororó: “[Falei para o Chitãozinho] O que você acha da gente lançar o José e Durval? Ele disse: ‘Tá maluco?’ Acho que com José e Durval a gente pode ousar um pouco mais. E ele falou: ‘Ah, é interessante a ideia’. E foi crescendo a ideia, o repertório foi aumentando. A gente pode começar o José e Durval com essa pegada mais country, folk, rock, e terminar em japonês com a banda Begin, já que ‘véio’ pode tudo e José e Durval também! E o Chitão falou: é boa, vamos encarar”, comentou o artista, em entrevista a Caras.
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O novo álbum mostra a versatilidade dos cantores, que sempre gostaram de tocar rock: “A sonoridade está bem José e Durval, porque foi assim que a gente começou ouvindo muito rock na infância também. Apesar do sertanejo que vinha da nossa raiz, a gente ouvia de tudo e a gente quis trazer uma sonoridade mais ousada, com o som mais rock’n’roll, diferente do que a música sertaneja mais tradicional está mais acostumada. A gente está feliz com o que a gente conseguiu, e esperamos que vocês também recebam muito bem José e Durval”, disse Xororó.
Os sertanejos revelaram que o projeto começou ainda na pandemia, sem muita expectativa, mas deu muito certo: “Começou com a ideia de oito músicas e é um álbum com 15 músicas, e acho que 13 são inéditas. A gente está muito feliz com o resultado. É um projeto que a gente começou sem muitas pretensões, mas a gente gostou do resultado que a gente conseguiu. A gente já tinha algumas coisas guardadas – sempre fomos de guardar material -. Às vezes, a música vem pra gente, a gente gosta e grava, mas fica guardada, não é o momento de lançar. Nessa coisa da pandemia, de ficar mais em casa, ele foi pesquisando e descobrimos muita música que estava guardada com a voz guia e a gente resolveu unir tudo isso em um álbum”, declararam.
Chitãozinho ressalta que o ato de fazer projetos novos motiva os músicos: “A cada 15 anos, no mínimo, a gente procura fazer alguma coisa diferente. Não é para tentar ser diferente de ninguém, é para a gente se motivar mesmo, é um desejo pessoal. Tudo o que a gente colocou na nossa carreira vem do nosso coração, é exatamente o que a gente está gostando de cantar no momento. Os arranjos vão pesando mais, mas a nossa identidade não muda nunca. A gente sempre tem a voz que consagrou a dupla. Esse disco tem muito do nosso show ao vivo. A vida toda a gente fez show assim, logicamente tem as dinâmicas, mas o pop da música mais popular está muito presente. Este disco é bem fiel ao que a gente faz”, concluiu.
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