Edson e Hudson comentam projeto “modão”: “Homenagem à verdadeira música sertaneja”
Os cantores produziram o projeto "Modão é sempre modão" para enaltecer a música sertaneja raiz
Edson e Hudson lançaram recentemente o trabalho musical “Modão é sempre modão”, que celebra a música sertaneja raiz. Em entrevista ao portal LeoDias, representado pela apresentadora Gaby Cabrini, durante a Festa do Peão de Americana, na última sexta-feira (13/6), os artistas deram detalhes do projeto que mexe com a memória afetiva do público.
Hudson afirmou que as músicas do “Modão é sempre modão” fizeram parte da infância da dupla: “Fizemos uma singela homenagem à verdadeira e autêntica música sertaneja. Resgatamos não somente músicas que fizeram sucesso, mas músicas que fizeram parte da nossa infância e nossa vida”, disse ele.
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“Nosso pai que nos ensinou a cantar e fez a dupla Edson e Hudson. Então são exatamente as mesmas músicas quem cantávamos quando éramos criança. Então foi emocionante, ficou verdadeiro pela interpretação, pelas lembranças e pela qualidade que imprimimos em imagem e capitação de áudio”, completou o artista.
Edson ainda reforçou que os fãs já cobravam um trabalho de modão dos músicos: “A gente era muito cobrado também, né. Ai surgiu essa grande ideia e nós fizemos pra emocionar e pra trazer aquela memória afetiva, sabe”, declarou.
O cantor opinou que a música sertaneja raiz precisa ser respeitada: “Porque a gente quis representar a música sertaneja. Eu acho que a música sertaneja tem que ser um pouquinho mais respeitada em alguns aspectos. No sentido de fazer com mais carinho, verdade e resgatando as origens”, ressaltou.
Edson ainda enalteceu cantores da nova geração que representam bem o movimento sertanejo raiz: “Artistas ótimos da atualidade já se atentaram a isso. Pega Ana Castela, Murilo Huff, Luan Pereira e todo mundo está vindo para o modão de alguma maneira. A música tem que se sustentar durante as gerações e é isso que essa meninada está fazendo”, garantiu.
“Eu nunca falo mal de ninguém se tratando de novos artistas, porque cada um consegue com sua luta e próprio talento. Mas quando a gente fala de cultura e inclusão social, acho que a música caipira – assim como o samba e a música sulista – tem que ser respeitada”, finalizou a dupla de Hudson.
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