Novo álbum de Veigh, “Eu Venci o Mundo”, joga holofotes nas dualidades do artista
Mesmo sendo um dos nomes mais em alta do trap nacional, Veigh ainda se considera o mesmo garoto com sonho de ser artista
O trapper Veigh lança nessa quinta-feira (26/6) o segundo álbum da carreira, “Eu Venci o Mundo”, que se aprofunda nos conflitos internos e dualidades do artista paulista. Em entrevista a repórter Carine Roma do portal LeoDias, Veigh diz que esse é um projeto que o faz reconhecer a própria genialidade, mas também o faz “colocar os pés no chão” e manter o foco no futuro da carreira.
“Eu não me deslumbro com nada e às vezes sinto que eu sou o mesmo moleque da quebrada que ficava sentado na calçada conversando. Mas ao mesmo tempo, eu vejo que é muito responsabilidade. Meu segundo projeto, então [o público] sempre espera que seja melhor que o primeiro, mas eu tenho para mim que o melhor trabalho é sempre o próximo. Esse é quente, mas o próximo vai ser muito mais”, contou o artista.
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Para celebrar o lançamento do “EVOM”, Veigh recebeu alguns dos maiores nomes da cena atual da música brasileira em uma festança em São Paulo, a qual este portal participou. Mc Daniel, Duda Beat, Carol Biazin e Gabriel Medina foram alguns dos nomes que prestigiaram o artista.
Assim como Veigh conta, o novo projeto é composto por músicas que trazem batidas envolventes, mas também letras provocativas e que questionam os valores do próprio autor. “São 16 músicas solos, então eu tentei experimentar bastante coisa e tem muita coisa ‘da hora’. Tem rimas engraçadas, mas tem umas paradas para fazer a galera refletir também”, disse.
“Então tem essa parada de curtir, mas também tem música para fazer pensar, analisar umas situações e com esse álbum eu consegui trazer isso sim.” No álbum introspectivo, Veigh transita de forma solo entre produções densas, com graves marcantes, e momentos intimistas que deixam espaço para que as letras tomem os holofotes.
Em “Eu Venci o Mundo”, Veigh traz referências de trabalhos anteriores, da cena do rap nacional e até mesmo referências a vida pessoal e espiritualidade. O álbum mergulha num trap mais maduro e simbólico, cheio de batidas potentes e ritmos de hits dos anos 2000 – como um sample de “Ayo Technology”, clássico de 50 Cent com produção de Timbaland. O próprio produtor norte-americano, referência global no hip hop, assina a produção de uma das músicas do disco.
“Todas as músicas eu acabo gostando bastante, mas para falar uma favorita, eu gosto bastante de ‘Visões’, é uma faixa bem diferente e acho que a rapaziada vai gostar dessa”, completou.
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