Clínica da morte! Polícia prende esteticista 24 horas após cliente vir à óbito
Grazielly da Silva Barbosa não tinha diploma e fez curso online; ela atuava na área sem permissão
24 horas após a morte da influenciadora Aline Ferreira, de 33 anos, nesta terça-feira (02/07), a proprietária da clínica onde ela fez o procedimento estético foi presa enquanto fazia um novo atendimento. Segundo a delegada Debora Melo em entrevista ao G1, no momento em que a polícia chegou no local, Grazielly da Silva Barbosa estava finalizando uma limpeza de pele e já se preparava para fazer aplicação de botox.
De acordo com as autoridades, a influenciadora pagou R$ 3 mil para fazer três sessões de aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA) nos glúteos, mas ela veio a óbito depois da primeira sessão.
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A delegada ainda explicou que Grazielly se apresentava como biomédica, mas ela nunca cursou a graduação e nem sequer apresentou diploma. A acusada também declarou que fez cursos livre em estética e feito três semestres de medicina no Paraguai, mas nenhuma dessas informações foram comprovadas.
Sobre a clínica, a Vigilância Sanitária apontou que o local não tem alvará sanitário ou profissional com habilitação técnica responsável.
Grazielly é investigada por três crimes
Grazielly está sendo investigada pelos crimes de exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo.
Entenda
O marido da vítima contou para a polícia que a sua mulher morreu há dois dias em um hospital particular de Brasília, onde estava internada desde o dia 29 de junho. A sessão de PMMA foi realizada no dia 23 do mês passado em uma clínica estética de Goiânia, Goiás.
O G1 ouviu o marido de Aline que afirmou ter sido uma cirurgia rápida e que eles retornaram para Brasília no mesmo dia, ela aparentando estar bem. Mas no dia seguinte apresentou febre e deveria tomar um remédio pois era um sintoma considerado normal para a clínica.
Mesmo após tomar o remédio, a influenciadora permaneceu com dor, seguido de dores na barriga. No dia 27 ela piorou e desmaiou, sendo levada para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e depois transferida para um hospital particular da Asa Sul onde morreu.
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