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Hospital nos EUA perde parte do crânio de paciente e cobra R$100 mil para repor

Homem tenta fazer com que o hospital pague uma indenização de contas médicas e danos emocionais

          Um homem está processando um hospital em Atlanta (EUA), após a equipe médica perder um pedaço de seu crânio. A parte sumiu após um procedimento de redução da pressão do cérebro. O hospital fez a substituição da parte perdida da cabeça do homem, de forma sintética, mas agora quer cobrar US$19 mil por isso, cerca de R$100 mil na cotação atual.

          Segundo o jornal americano Atlanta Journal-Constitution, o paciente Fernando Cluster deu entrada no Emory University Hospital Midtown em setembro de 2022 devido a uma hemorragia intracerebral. No procedimento, foi determinado pela equipe médica que seria preciso remover aproximadamente 15cm do crânio do homem, para reduzir a pressão.

          Veja as fotos

          Reprodução/ New York Post
          Fernando Cluster tem pedaço de crânio perdido em hospitalReprodução/ New York Post
          Reprodução
          Fernando Cluster tenta indenização no hospitalReprodução

          A remoção, porém, era provisória. Dois meses depois, em novembro, Fernando voltou ao hospital para realocar o osso no lugar, mas o hospital não conseguiu encontrá-lo. No local, havia vários fragmentos de ossos não identificados de corpos de outros pacientes

          Segundo o jornal americano New York Post, a seguinte nota dos médicos foi deixada no arquivo médico do paciente: “Inspecionamos o freezer onde os retalhos ósseos são armazenados e não conseguimos encontrar um retalho ósseo com a identificação de paciente do Sr. Cluster. Havia vários retalhos ósseos com identificação de paciente incompleta ou ausente, mas não conseguimos ter certeza de qual deles, se algum, pertencia ao Sr. Cluster”.

          A remoção do pedaço deixou Cluster com o lado direito do crânio “afundado”. No final do mesmo mês, foi colocado um pedaço sintético para substituir, mas o hospital cobrou mais de US$19 mil pelo osso artificial, usado para substituir o que eles haviam supostamente perdido.

          No processo, o paciente e sua esposa tentam fazer com que o hospital os indenize pelas contas médicas e danos emocionais.

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