Ex-mulher de coordenador do UOL pede medida protetiva por violência familiar
Priscila Baptistão acusa Murilo Garavello de abusos físicos e psicológicos; filha do casal relatou agressões e implorou para que mensagens não fossem divulgadas

Priscila Baptistão, ex-mulher do jornalista Murilo de Paula Eduardo Garavello, coordenador de conteúdo do portal UOL, decidiu entrar na Justiça com um pedido de Medida Protetiva de Urgência por violência doméstica e familiar contra seus filhos adolescentes. De acordo com o processo, a divórcio também foi motivado pela abusividade de Murilo com a ex-companheira.
O processo correu em segredo de justiça em 2024, já que os filhos do casal ainda são menores de idade. A defesa de Priscila afirma que o processo tem como objetivo “garantir que seus filhos não cresceriam em um ambiente familiar tóxico, ouvindo constantes xingamentos e rompantes emocionais do pai, com consequentes prejuízos ao desenvolvimento dos menores”.
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Priscila não descarta e nem invalida a necessidade da participação do pai na vida das crianças, mas que preserva o relacionamento saudável da família e entende que isso não é possível dado o temperamento explosivo de Murilo. O Portal LeoDias teve acesso a íntegra do processo, que revela os relatos dos filhos do casal sobre o comportamento do pai.
“Em meados de outubro do ano passado, Murilo agrediu a filha, de 15 anos, fisicamente enquanto a levava para uma apresentação de balé, em razão de um desentendimento com a filha sobre o endereço onde o evento ocorreria. A jovem compartilhou o ocorrido com a mãe na ocasião, sendo que seu forte abalo emocional foi notado, também, pela diretora da escola de balé”, diz o processo.
Além de agressões físicas, Murilo é acusado por abuso psicológico por suposta ameaça de morte a própria filha. Priscila detalha que recebia mensagens constantes da filha através do WhatsApp, onde a menina contava os episódios de fúria do pai e implorava para que a mãe não tornasse as mensagens públicas, para não prejudicar o pai.
“Mami, me ajuda. Apaga essas mensagens que eu vou te mandar, você não pode mandar nada pra Justiça, pros advogados, nada”, fala a filha em prints anexados no processo.
No dia 26 de maio, a mãe dos adolescentes registrou um Boletim de Ocorrência na 14º Delegacia de Polícia de Pinheiros, em São Paulo, e solicitou medidas protetivas de urgência. No dia 31 de maio, as medidas protetivas foram concedidas pela Justiça.
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