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Guia indonésio lembra desespero de Juliana Marins após queda em trilha

Depois da morte da niteroiense, Ali Musthofa foi proibido de atuar como guia na região e impedido de retornar ao Monte Rinjani mesmo como turista. Rapaz de 20 anos chegou a pedir desculpas à família da publicitária

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        O guia Ali Musthofa, de 20 anos, que estava com a brasileira Juliana Marins durante a expedição ao Monte Rinjani, na Indonésia, detalhou os últimos momentos em que viu a jovem de 26 anos com vida, após ela cair no penhasco. Ao podcast local Curhat Bang, ele disse que a niteroiense pedia “socorro”.

        O rapaz afirmou que a publicitária estava muito cansada e por conta disso, ele temeu pela segurança dos demais integrantes do grupo. “Ela era a mais lenta, estava muito cansada. Disse para ela esperar ali enquanto eu checava os outros. Quando voltei, ela não estava mais lá”, revela ele, segundo reportagem do G1.

        Veja as fotos

        Reprodução/YouTube CURHAT BANG
        Reprodução/YouTube CURHAT BANG
        Reprodução
        Drones capturaram imagens de Juliana no vulcãoReprodução
        Reprodução/YouTube CURHAT BANG
        O guia Ali MusthofaReprodução/YouTube CURHAT BANG
        Reprodução/TV Globo
        O guia Ali MusthofaReprodução/TV Globo
        Foto: Instagram
        Juliana Marins morreu após sofrer uma queda em trilha na IndonésiaFoto: Instagram
        Reprodução Instagram @ajulianamarins
        Juliana Marins resistiu por 32 horas após queda em vulcão, apontam peritosReprodução Instagram @ajulianamarins

        De acordo com o guia indonésio, a brasileira havia contratado um pacote de trilha compartilhado, recusando a opção de acompanhamento exclusivo, que custaria cerca de US$ 100 (mais de R$ 500) a mais. Musthofa afirmou que, por isso, precisava dividir a atenção entre os seis turistas sob sua responsabilidade.

        “Eu tinha seis pessoas. Os demais seguiram adiante. Fiquei preocupado com o grupo da frente porque, quando você chega e sai do cume do Rinjani, é muito perigoso. Eu disse para ela: ‘Você pode esperar aqui. Eu só quero checar como eles estão lá na frente. Eu vou te esperar lá’. Eu esperei 30 minutos, e ela não chegou. Voltei ao último lugar e não encontrei nada, mas vi uma lanterna a 150 metros para baixo. Tive a sensação de que era a Juliana. Eu entrei em pânico”, lembrou.

        O jovem também afirmou que depois de não encontrar Juliana, foi buscar o celular para avisar a empresa para a qual trabalha de que Juliana havia caído. Musthofa contou que, mesmo dois dias após a queda, ainda tinha esperanças de que a niteroiense fosse encontrada e resgatada com vida. Ele ressaltou que ficou por dois dias no Monte Rinjani acompanhando as buscas.

        “Eu gritava para ela lá de cima”

        Juliana Marins despencou em uma ribanceira durante a trilha no segundo vulcão mais alto do País, em junho deste ano. A publicitária foi encontrada morta 4 dias após a queda. Peritos brasileiros estimam que ela tenha sobrevivido por até 32 horas depois do acidente. Para Ali Musthofa, a jovem foi sendo arrastada para o fundo do vulcão porque se mexia para sair.

        “Acredito que ela se moveu procurando uma maneira de subir. Quando ela queria tentar o caminho para cima, ia mais para baixo. Eu fiquei lá o tempo todo porque eu continuava dando apoio para a Juliana. Eu gritava para ela lá de cima, para ela esperar e nunca, nunca se mover. Ela só conseguia dizer ‘help me’ (socorro)”, entrega.

        Após o caso de repercussão mundial, Musthofa foi proibido de atuar como guia na região e impedido de retornar ao Monte Rinjani, mesmo como turista. “Queria poder pedir desculpas à família. Não tive intenção de abandonar ninguém. Só queria garantir a segurança de todos”, confessou.

        O guia salientou ainda que chegou a falar com a família da jovem, na Embaixada do Brasil na Indonésia, e que ouviu a seguinte frase do pai de Juliana, Manoel Marins: “Você matou minha filha”. “Vou aceitar as consequências [dos meus atos]. Eu fiz o máximo para salvar a Juliana. Mas, infelizmente, Deus quis outra coisa”, finalizou.

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