João Neto tem pedido de habeas corpus negado pela Justiça de AL
A detenção de João Neto aconteceu na segunda-feira (14/4), após ele supostamente puxar a ex-companheira para fora do apartamento que dividiam
João Neto teve o pedido de habeas corpus liminar negado pela Justiça de Alagoas neste sábado (19/4). A solicitação havia sido apresentada pela defesa do advogado e influenciador digital, que está preso desde o início da semana, após ser detido em flagrante sob a acusação de agredir sua ex-namorada. O caso ocorreu em Maceió e vem repercutindo nacionalmente.
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A detenção de João Neto aconteceu na segunda-feira (14/4), após ele supostamente puxar a ex-companheira para fora do apartamento que dividiam, logo após o fim do relacionamento. A versão apresentada pela vítima indica que ela foi agredida fisicamente, o que levou à prisão em flagrante. A Justiça converteu a prisão em preventiva na última quarta-feira (16/4), considerando a gravidade do caso e os elementos apresentados no inquérito.
Em nota, os advogados dele negam que tenha havido agressão. Segundo a defesa do influencer, em entrevista ao portal LeoDias após a prisão, João Neto e a mulher teriam tropeçado no piso escorregadio do imóvel, o que teria provocado a queda e os ferimentos relatados.
Na quinta-feira (17), durante o processo de transferência para o presídio Baldomero Cavalcanti, João Neto desmaiou e precisou ser encaminhado para uma unidade hospitalar, onde permaneceu em observação. João Neto foi primeiramente atendido na área vermelha Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tabuleiro do Martins e depois encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde foi avaliado e recebeu alta hospitalar horas depois, sendo encaminhado para a detenção.
Ainda não há previsão de nova movimentação judicial a respeito de eventual recurso contra a decisão de indeferimento do habeas corpus.
João Neto, de 47 anos, é ex-policial militar e atua como advogado criminalista. Ficou conhecido por produzir conteúdo voltado ao meio jurídico e por declarações polêmicas nas redes sociais, onde possui mais de dois milhões de seguidores. O caso segue em investigação pelas autoridades alagoanas.
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