Ofensiva israelense deixa ao menos 17 mortos em Gaza; operações militares se intensificam
Operações militares causam ao menos 17 mortes em um único dia

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Novos ataques israelenses em Gaza neste domingo (29/6) deixaram ao menos 17 mortos, incluindo três crianças. Israel confirmou as operações contra o Hamas, mas não comentou os casos específicos. Aviões e drones atingiram diversos alvos, inclusive uma casa. Além disso, um jovem foi morto a tiros enquanto aguardava distribuição de alimentos. A região, que sofre bloqueio há meses e enfrenta guerra há mais de 20 meses, teve a entrada de ajuda humanitária parcialmente autorizada em maio, mas a distribuição é problemática e já causou mortes. Israel ordenou a evacuação de bairros no norte de Gaza para intensificar as operações militares, enquanto Trump afirma que um cessar-fogo está próximo.
Neste domingo (29/6), a Faixa de Gaza registrou novos ataques do Exército de Israel. De acordo com a Defesa Civil local, ao menos 17 pessoas morreram, entre elas três crianças. Os ataques ocorreram em diferentes regiões do território, que enfrenta uma guerra há mais de 20 meses.
Segundo o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, cinco bombardeios foram realizados por aviões e drones israelenses. Em um dos ataques, uma casa foi atingida no sudeste da Cidade de Gaza. Duas crianças da família Azzam morreram no local. Vizinhos relataram que o bombardeio aconteceu de madrugada, sem qualquer tipo de aviso prévio.
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Além dos ataques aéreos, um jovem de 18 anos foi morto a tiros na região sul de Gaza, enquanto aguardava a distribuição de alimentos. O Exército de Israel confirmou que continua com operações contra o grupo Hamas, mas não comentou os casos específicos citados pela Defesa Civil.
Desde março, a Faixa de Gaza vive uma situação de bloqueio total, o que agravou a falta de alimentos, remédios e outros itens essenciais. Em maio, Israel autorizou parcialmente a entrada de ajuda humanitária, por meio de um mecanismo liderado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), com apoio dos Estados Unidos.
Apesar disso, a distribuição da ajuda tem sido marcada por desorganização e episódios de violência. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, cerca de 550 pessoas morreram e mais de 4 mil ficaram feridas em filas formadas nos centros de distribuição. A ONU classificou o sistema como “militarizado” e alertou que ele está colocando vidas em risco.
Israel amplia ações militares e ordena evacuações
Neste domingo, o Exército de Israel ordenou que moradores deixassem os bairros do norte de Gaza. A justificativa é a realização de operações militares mais intensas contra o Hamas. O governo israelense afirmou que o objetivo é resgatar reféns e enfraquecer o grupo.
Na última terça-feira (24/6) chegou ao fim um confronto direto entre Israel e o Irã. Com isso, o foco das ações militares voltou a ser a Faixa de Gaza.
Cessar-fogo é discutido
Mesmo com o aumento da violência, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que um cessar-fogo entre Israel e o Hamas “está próximo”. Segundo ele, o acordo pode ser anunciado nos próximos dias.
De acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, que são reconhecidos pela ONU, mais de 56 mil palestinos já morreram desde o início da ofensiva israelense, a maioria deles civis.
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