Peeling de fenol: polícia conclui que dona de clínica assumiu risco de matar cliente
Henrique da Silva Chagas, de 27 anos, morreu em junho
A Polícia Civil de São Paulo concluiu que Natalia Fabiana de Freitas, dona da clínica onde um jovem morreu depois de fazer peeling de fenol, assumiu o risco de matar o paciente. No começo desta semana, o inquérito policial foi encaminhado para a Justiça do estado. As informações são do UOL.
Após perícia, a polícia constatou que a morte do empresário Henrique da Silva Chagas, 27 anos, aconteceu por edema pulmonar agudo causado pela inalação de fenol.
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Agora, os autos estão com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), que pode apresentar denúncia ou arquivar o caso. Caso seja denunciado, a Justiça tem as opções de aceitar ou não.
Relembre o caso
A proprietária da clínica foi indiciada por homicídio por dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Ela não foi presa pois tem endereço fixo, não tem antecedentes criminais e se apresentou para depor. Ela não poderia ter realizado o procedimento já que não é dermatologista habilitada, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com ela, aprendeu as técnicas em um curso online, de poucas horas.
O local está fechado e foi autuado pela Vigilância Sanitária depois do caso. A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a clínica “exercia procedimentos em desacordo com a legislação vigente” e tinha licença apenas para funcionar e realizar “atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza”. A defesa de Natália não se manifestou até o momento.
O empresário faleceu no dia 3 de junho durante o procedimento médico. Ele passou mal depois de Natalia terminar a aplicação com o produto.
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