Polícia do DF prende suspeito de vender ingressos falsos para shows de Bruno Mars
Homem é suspeito de fazer vítimas em vários estados do Brasil
Nesta segunda-feira (21/10), policiais da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) da polícia civil do Distrito Federal deflagraram uma operação e cumpriram mandados de busca e de prisão contra Igor Augusto Silva de Oliveira, morador de uma cidade satélite do DF. Ele é suspeito de enganar pessoas de vários estados do Brasil, especialmente os fãs do cantor Bruno Mars que está com shows marcados em Brasília para o próximo fim de semana.
Segundo vítimas ouvidas pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, o homem se apresentou como vendedor de ingressos para show e mostrou ter credibilidade.
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Igor oferecia ingressos por R$ 700 a R$800 dos shows que já estavam esgotados nas plataformas oficiais dos eventos. “Ele fornecia documentos, enviava vídeos e até criava contratos falsos”, relatou uma vítima, que pediu para não ser identificada.
Ainda segundo depoimentos das vítimas, o suspeito fazia abordagens de maneiras diversas: no Instagram, em grupos de WhatsApp, chegando a até mesmo oferecer “descontos especiais” para pessoas “próximas”.
“Com o passar do tempo, começamos a desconfiar, e ele sumia, bloqueava os contatos e criava desculpas esfarrapadas”, relatou uma segunda vítima.
O prejuízo acumulado das vítimas passou dos R$10 mil. Igor também é suspeito de aplicar outros golpes, como o uso errado de contas bancárias e chaves Pix, supostamente extrapolando a confiança de conhecidos.
Igor foi longe e teria até usado a conta da própria mãe para aplicar golpes. Cerca de 31 pessoas foram vítimas nas mãos dele, sendo moradores de Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Fortaleza (CE).
Vítima pagava por ingresso, mas não o recebia
Uma terceira vítima contou que Igor Augusto alegou que os ingressos seriam transferidos um mês antes da apresentação do Bruno Mars, marcado para diferentes datas de outubro. Assim, o comprador deveria esperar até setembro.
As compras aconteceram em julho e os compradores só perceberam que tinham se metido em um golpe dois meses depois. O suspeito solicitou as vítimas que transferissem para ele metade do valor parar “garantir” o ingresso. Para fingir ser um vendedor responsável, ele enviou cópias dos documentos, fotos, vídeos, localização e perfil nas mídias sociais. Por meses, Igor tinha a lista de “melhores amigos” no Instagram, para reforçar a impressão de que a negociação era verdadeira. Quando chegou o dia dele passar o ingresso para o comprador, sumiu.
Ao buscar pelo nome dele no Facebook, a vítima encontrou postagens que alertavam sobre golpe que teriam sido cometidos por ele. Nas mídias sociais, Igor Augusto se apresenta como professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e estudante de enfermagem. O nome dele, contudo, não consta no site do Portal da Transparência local.
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