Polícia encontra provas no telefone de suspeito da morte de Vitória
O corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrado pela polícia no dia 5 de março, em uma área de mata
A Polícia Civil de São Paulo encontrou provas no celular de Maicol Antônio Sales dos Santos, um dos suspeitos pela morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Com a ajuda do software israelense Cellebrite, investigadores tiveram acesso ao aparelho dele que o comprometem ainda mais. As informações são da CNN, divulgadas nesta sexta-feira (14/3).
Parte das provas são as várias fotos da adolescente recuperadas no celular do homem em questão, além de imagens de outras moças parecidas com a vítima, sendo os mesmos traços e biotipo. Segundo a investigação, é como se o suspeito tivesse alguma fixação por Vitória.
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A polícia também teve acesso a conversas de Maicol com outro suspeito apontado como o ex-namorado da vítima e também mensagens relacionadas à repercussão do crime, sendo mais uma prova. Um deles demonstra preocupação a respeito do carro dele ter sido supostamente visto. Para os investigadores, é como se o suspeito sugerisse que havia relação do carro dele com o crime.
Outra prova é a seguinte: Maicol acessou a conta do Instagram da adolescente cerca de 1 hora da manhã do dia 27 de fevereiro, logo após o desaparecimento dela. A polícia acha que ele poderia estar preocupado com postagens dela falando de uma suposta perseguição.
A reportagem do portal LeoDias entrou em contato com a polícia nesta sexta-feira (14/3), que mandou a seguinte nota: “A Delegacia de Cajamar segue com diligências contínuas para identificar e prender todos os envolvidos no crime. Nesta terça-feira (11), peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram na residência do suspeito preso, utilizando um scanner para identificar possíveis vestígios de sangue. Além disso, os nove celulares apreendidos foram encaminhados para extração de dados. Os laudos periciais solicitados ao IC e ao IML estão em andamento e, assim que concluídos, serão analisados pela autoridade policial.”
À CNN, os advogados de Maicol negaram o envolvimento dele com o crime e alegaram que provarão a inocência do homem ao longo da investigação e do processo.
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