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Polícia explica método utilizado para localizar Luciana Curtis e família

Sequestradores ainda não foram identificados até o momento

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          A Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil de São Paulo revelou detalhes sobre a operação que resultou na localização da modelo Luciana Curtis, seu marido Henrique Gendre e a filha caçula do casal, após um sequestro que durou 12 horas. De acordo com os agentes, foi graças ao georreferenciamento de um dos celulares das vítimas que foi possível identificar o local onde estavam.

          O sequestro

          O crime aconteceu quando a família deixava um restaurante de comida japonesa na avenida Pio 11, na zona oeste de São Paulo, na noite de quarta-feira. Os criminosos renderam Luciana, Henrique e a filha de 14 anos, obrigando-os a entrar no próprio carro da família. Levados para um cativeiro improvisado na zona norte, eles passaram a noite sob ameaças, enquanto os sequestradores exigiam transferências bancárias.

          Veja as fotos

          Reprodução Instagram
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          Na manhã seguinte, os reféns foram liberados pelos sequestradores. Em uma rua próxima, encontraram funcionários municipais que os acolheram e acionaram as autoridades.

          A denúncia e a investigação

          O desaparecimento foi percebido por outra filha do casal, que não acompanhava os pais naquela noite. Estranhando a ausência prolongada, ela entrou em contato com um tio, que rapidamente acionou a Polícia Civil. A DAS iniciou as investigações imediatamente e utilizou a localização por GPS de um dos celulares das vítimas para encontrar o cativeiro.

          Apesar de o casebre onde os reféns passaram a noite já estar vazio no momento da chegada da polícia, a ação foi crucial para compreender os movimentos dos criminosos e o trajeto do crime.

          Sequestradores ainda não identificados

          Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A 3.ª Delegacia de Repressão à Extorsão com Restrição de Liberdade da Vítima segue colhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança na tentativa de identificar os autores. “A Polícia Civil de São Paulo segue com as investigações para identificar e prender os responsáveis”, informou a Secretaria da Segurança Pública em nota oficial.

          Detalhes adicionais do caso estão sendo mantidos em sigilo para não comprometer o andamento das investigações.

          Carro carbonizado

          Além do cativeiro, outro elemento importante na investigação foi identificado: o carro da família, um SUV avaliado em R$ 200 mil, foi localizado completamente carbonizado na Vila Penteado, também na zona norte da capital paulista. O veículo foi encontrado em uma área próxima à Brasilândia, região para onde Luciana Curtis, o marido Henrique Gendre e a filha foram levados pelos sequestradores.

          De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os restos do automóvel foram encaminhados para perícia, que deverá confirmar se o veículo é, de fato, o mesmo usado pelos criminosos no dia do sequestro. “A perícia será fundamental para coletar possíveis evidências que possam auxiliar na identificação dos responsáveis pelo crime”, informou o órgão.

          A destruição do carro levanta novas hipóteses para a investigação, indicando que os sequestradores podem ter tentado eliminar pistas e dificultar o rastreamento pelas autoridades. Entretanto, a localização do veículo pode fornecer pistas valiosas sobre a rota utilizada pelos criminosos e possíveis cúmplices na região.

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