Quem era Ratan Tata, dono da Jaguar que deixou herança milionária para cachorro
Por 21 anos que ele ficou à frente da empresa
O magnata indiano proprietário das marcas de automóveis Land Rover e Jaguar, Ratan Tata, que morreu no começo deste mês, voltou a ser notícia nas últimas horas devido à sua herança milionária e para quem ele destinou. Sem esposa e filhos, os R$ 673 milhões serão divididos entre o seu cachorro Goa (acredite se quiser), para o cozinheiro, mordomo e para a Ratan Tata Foundation. O portal LeoDias conta quem ele era.
Ratan faleceu na último dia 10, aos 86 anos, enquanto estava internado em um hospital de Mumbai, na Índia. Centenas de pessoas, entre elas empresários, político e famosos se reuniram no centro financeiro da Índia, Mumbai, para prestar suas últimas homenagens. Seu corpo foi cremado.
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Tata era conhecido por sua perspicácia empresarial de dar inveja nos concorrentes e também por sua natureza filantrópica. Por mais de 20 anos, ele liderou várias empresas dentro do seu conglomerado. Seu grupo registrou receita de US$ 165 bilhões em 2023 e 2024.
Nos últimos anos, o magnata não estava tão presente nas decisões do seu império, mas mesmo assim era consultado em grandiosas decisões pela liderança de Tata Sons, conforme dito por um executivo sênior da empresa à Reuters.
Empresas
Ratan Tata trabalhou duro para que o Grupo Tata crescesse e se tornasse uma companhia internacional que trabalha desde software a carros esportivos. Ele nasceu em 1937 e se consagrou como um dos magnatas mais importantes da história da Índia, em Bombaim, hoje Mumbai, e foi criado pela avó. Seu sonho era ser arquiteto e ele estava trabalhando nos Estados Unidos, quando sua avó pediu que ele retornasse para o país com o objetivo de trabalhar no negócio da família.
Em 1962, Ratan iniciou seu trabalho na TISCO, hoje conhecida como Tata, onde ficou em uma acomodação para aprendizes e colaborando no chão de fábrica, perto dos altos fornos.
Anos mais tarde, em 1991, assumiu o controle do império da família, em um período que seu país empreendeu suas reformas radicais de livre mercado. Por 21 anos que ficou à frente da empresa, teve uma grande presença global, incluindo marcas de luxo britânicas como Jaguar e Land Rover.
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