Só vai ter janeiro em 2025? Entenda por que o 1º mês pareceu durar uma eternidade
Mais um dia de janeiro? Psicólogos explicam por que o primeiro mês do ano pareceu tão longo
Bem que a Ludmilla avisou que seria “mais um dia de janeiro”… Mas o portal LeoDias conversou com psicólogos para entender por que sentimos que o primeiro mês do ano parece uma eternidade. E, para te ajudar a lidar com isso, trazemos dicas para afastar essa sensação agora que fevereiro finalmente está on!
Em conversa com a nossa reportagem, as psicólogas Beatriz Brandão e Larissa Fonseca revelaram por que o mês de janeiro pareceu ter durado 50 dias. E acredite, tem explicação! Isso porque a nossa percepção do tempo não é fixa e varia conforme o contexto emocional e as experiências que vivemos.
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“Dezembro é um mês intenso: cheio de festas, encontros, pausas na rotina e aquela euforia de fim de ano. Quando chega janeiro, o contraste é brutal. O ritmo desacelera, voltamos às responsabilidades, e para muitos, isso vem acompanhado de boletos acumulados, volta ao trabalho e aquela sensação de recomeço forçado”, explicou Beatriz.
Além disso, Brandão reforçou que, no começo do ano, tendemos a ficar mais atentos ao tempo devido às muitas expectativas que temos para o novo ciclo, sem contar nas questões burocrática comuns a essa época: “Para quem sente o impacto financeiro das festas e impostos, cada um desses dias pode parecer uma eternidade”, brincou.
Larissa também enfatiza que, para combater essa sensação, é importante manter uma rotina estimulante e evitar a procrastinação: “Quando associamos constância e expomos o cérebro a experiências novas e variadas, a sensação do tempo ser mais rápido de forma agradável torna a vida prazerosa”, explica.
Novos hobbies, experiências e até aquela resenha com os amigos podem ajudar a aliviar a sensação de que o tempo não está passando. Além disso, as profissionais também destacam dicas para cumprir as metas do ano: em vez de focar no longo prazo e sentir o tempo passar mais devagar, é mais eficaz dividir os objetivos em pequenos passos.
“Muitas vezes, colocamos metas que nem percebemos que são altas, porém, ao associá-las ao dia a dia tornam-se intangíveis. Para conseguir manter e até implementar uma meta, precisamos aumentar a motivação e reduzir a frustração. A única maneira é dividi-las em pequenas etapas”, Fonseca descreve.
“Quer começar a se exercitar? Em vez de se obrigar a treinar seis vezes por semana, comece com duas. Quer ler mais? Escolha um livro por mês, não dez. Pequenos avanços constantes valem mais do que grandes mudanças que duram poucos dias”, completa Brandão.
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