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Haddad chama atitude de deputados de “molecagem” e sessão termina em confusão

Audiência sobre economia termina em confusão após ministro chamar atitude de deputados de “molecagem”

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          O que era para ser uma audiência tranquila sobre economia na Câmara dos Deputados acabou virando um bate-boca generalizado nesta quarta-feira (11/6). A confusão começou após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), criticar a postura dos deputados Nikolas Ferreira (PL) e Carlos Jordy (PL), que saíram da sessão antes de ouvir as respostas do ministro.

          Durante sua fala, Haddad afirmou que os dois “fugiram do debate” e classificou a atitude como “molecagem”. A declaração gerou reação imediata entre parlamentares da oposição, que protestaram no plenário. O clima esquentou ainda mais quando Carlos Jordy voltou à audiência e partiu para o ataque, chamando o ministro de “moleque”.

          Veja as fotos

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          Fernando Haddad fala em coletiva de imprensa sobre a mudança no IOFReprodução
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          Deputado estadual Nikolas Ferreira (PL/MG)Reprodução
          Rio de Janeiro (RJ), 16/04/2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado por Cissa Guimarães, que também recebe o pianista Francis Hime, o psiquiatra Higor Caldato e o jornalista Muka. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
          Rio de Janeiro (RJ), 16/04/2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil, apresentado por Cissa Guimarães, que também recebe o pianista Francis Hime, o psiquiatra Higor Caldato e o jornalista Muka. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
          Nikolas Ferreira - Foto: Reprodução/Internet
          Nikolas Ferreira - Foto: Reprodução/Internet
          Reprodução: CNN Brasil
          Fernando Haddad concedeu entrevista à CNN BrasilReprodução: CNN Brasil

          “O senhor aceitou um cargo dessa importância sem preparo e entregou o maior déficit fiscal da história. Moleque é o senhor”, disse Jordy, em tom agressivo.

          A sessão foi realizada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, e tinha previsão de durar cinco horas. Com o tumulto, foi encerrada em menos de três.

          Apesar das acusações, dados oficiais mostram que o maior rombo nas contas públicas aconteceu em 2020, durante a pandemia da Covid-19, com um déficit de mais de R$ 720 bilhões, e não na gestão de Haddad. Ele também rebateu a ideia de que o governo anterior deixou um superávit fiscal “limpo”, dizendo que o resultado foi possível graças a desonerações e cortes que comprometeram as finanças dos estados.

          “Superávit assim qualquer um faz: vendendo patrimônio público e tirando dinheiro de governador. Esse era o modelo econômico anterior”, afirmou o ministro.

          O bate-boca foi marcado por trocas de farpas e acusações dos dois lados. Parlamentares da base governista criticaram o comportamento da oposição e pediram mais respeito ao debate democrático. Já deputados aliados de Nikolas e Jordy acusaram Haddad de desrespeitar o Parlamento.

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