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Casa da Barra: Leandrinha reclama de capacitismo cometido por membros da casa

A influencer fez um longo desabafo sobre a conduta de pessoas dentro do reality de Carlinhos Maia

Leandrinha du Art, uma influencer cadeirante que tem ganhado visibilidade nas redes sociais, fez um longo desabafo sobre sua experiência em sua terceira participação na Casa da Barra, reality de Carlinhos Maia. Em suas redes sociais nesta terça-feira (27/2) ela falou que alguns participantes da casa tem agido de forma capacitista e não respeitando as necessidades da sua deficiência. 

Veja!

Leandrinha começa seu desabafo falando que, em conversa com Carlinhos, a Casa da Barra foi adaptada para recebê-la, com rampas e outras formas de acessibilidade para sua cadeira de rodas. “Pode soar como mimimi, vitimismo, antes de ser influenciadora, eu represento o movimento de pessoas com deficiência, Carlinhos não me chamou aqui a toa, foi para ensinar a galera que tá aqui”, disse.

Ela afirma que tem muito para ensinar e que justamente por isso sente que muitas situações básicas acontecem com muita frequência dentro do reality. “O capacitismo nem sempre é sobre odiar uma pessoa com deficiência, mas é sobre desrespeitar o lugar dela, o corpo dela. É sobre respeitar o que exige para que esse corpo possa existir da mesma forma que você”.

Indignada, ela fala sobre acontecimentos capacitistas que sofreu dentro da casa: “A porr* da minha cadeira de rodas não é guarda-volume. A minha cadeira é minha. Eu penduro as coisas que eu quiser e penduro as coisas de quem eu quiser. Se ela está parada sem mim, ela não é guarda-volume”. Ela relata que na festa de segunda-feira (26/2), viu um celular que não era o seu em sua cadeira de rodas.

Ainda nisso, ela desabafa sobre pessoas que depositam seus objetos pessoais próximos a sua cadeira, achando que ela vai vigiá-las. “Não senta na minha cadeira, não se apoia, não é corrimão. A menos que eu autorize”.

Leandrinha diz que gosta de descer da cadeira para dançar no chão durante as festas, mas que pessoas agem como se o meio de transporte da influencer fosse um obstáculo incômodo. Segundo ela, alguns participantes da Casa da Barra chegam até a “inflamar” outras pessoas para incentivar a tirar a cadeira de perto dela para não “atrapalhar” a festa.

A influencer se defende e diz que faz isso para que não precise pedir ajuda caso queira sua cadeira novamente e que faz isso para se manter segura caso queira subir novamente. “A gente precisa dar uma variada nisso, todo mundo tem espaço na casa […] quando eu deixo minha cadeira vazia num canto para descer no chão, as pessoas perdem a noção, elas tiram minha autonomia de ir e vir quando tiram minha cadeira de perto de mim”.

“Esses dias o Carlinhos me falou que não me vê como uma pessoa com deficiência e eu falei: ‘Mano isso é errado. Porque eu sou uma pessoa com deficiência, eu tenho necessidades especiais, necessidades que são minhas, básicas. Na melhor das boas intenções ele falou isso […] A questão é quando você não enxerga uma pessoa com deficiência você invalida as minhas questões que às vezes são muito básicas”, diz ela.

Ela reforça que a estrutura preparada por Carlinhos tem sido incrível, mas que a postura dos participantes é o que tem incomodado: “Sempre tenho que tá preocupada se alguém, na hora de jogar água pra cima, está olhando pra mim porque minha cadeira não pode molhar. Eu uso um aparelho auditivo que não pode molhar, se essa porr* molhar eu fico sem ouvir”.

Leandrinha desabafa que quer estar na mesma festa entre todos, mas que observa muitas fofocas de pessoas reclamando do espaço ocupado pela sua cadeira de rodas. Ela pontua que algumas pessoas têm tido falta de consciência: “Infelizmente o direito de ir e vir da pessoa com deficiência depende do outro”.

A influencer finaliza que já falou com algumas pessoas de forma individual sobre essas posturas e que evita falar sobre isso para não ser vista como vítima. “A exclusividade que eu quero não é regalia, é sobre direito básico. Minha exclusividade não é privilégio, é direito. Nem sempre vou ta no meio da muvuca, mas vou tá mais reservada mesmo. Fico tensa, com medo de me machucarem”.

“Não vou deixar de viver meu rolê, não vou deixar de estacionar a porr* da minha cadeira do meu lado. “/Ah mas tá atrapalhando meu espaço”/, tem espaço pra todo mundo. Cuidado com as pautas, com as necessidades dos outros corpos, tem coisa que é básica, não é vitimismo é só eu reivindicando um direito básico que é fazer o que todo mundo faz. Cansa, cansa muito reivindicar uma coisa básica!”, finaliza Leandrinha.
 

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