Jovem engolido por baleia: especialista em IA questiona autenticidade do vídeo
Gravação apresenta elementos que levam a desconfiar se a situação é verdadeira ou não
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Jonas, é você?! Um jovem venezuelano de 24 anos remava em alto mar com o pai no litoral do Chile, no último fim de semana, quando ele foi literalmente engolido por uma baleia-jubarte e cuspido logo em seguida. O vídeo viralizou, mas apresenta indícios de manipulação. O portal LeoDias consultou Denis Acatauassú Paes Barreto, especialista em Inteligência Artificial, que apontou falhas na gravação.
Segundo o especialista, primeiro deve-se observar a qualidade da captura da imagem. Ela está fora de foco, borrada, esfumaçada. Tem gotas de água na lente, isso pode ser propositalmente feito para não oferecer tanto detalhe.
Veja as fotos
O segundo ponto levantado por Denis é o fato da baleia subir “do nada”. O animal não engole o jovem, apenas esbarra nele, fazendo-o cair na água.
O último ponto que chamou a atenção do especialista é a questão do som emitido pelo animal no vídeo, que soa como um grito. Esse ruído não seria captado na superfície da água. “Esses elementos me chamam a atenção que levam a me deixar em dúvida da veracidade desse vídeo”, finalizou o especialista.
Dúvidas sobre a veracidade do vídeo aumentaram após análises detalhadas nas redes sociais. Comentaristas no portal inglês Daily Mail também apontaram possíveis edições digitais, destacando que “é possível notar que o homem foi inserido depois”. Críticos desaceleraram as imagens e identificaram que o caiaque desaparece completamente em um frame antes de reaparecer – e antes da baleia surgir.
A situação contrasta com as declarações atribuídas aos envolvidos foram divulgadas pela TVN. Adrian Simancas, o homem que teria sido engolido pela baleia, relatou: “Vi algo azul e branco passando perto do meu rosto, mas não entendi o que estava acontecendo. No minuto seguinte, afundei. Achei que tinha sido engolido.”
O pai de Adrian, um anestesista venezuelano de 49 anos que vive no Chile, disse ao mesmo veículo: “Virei e não vi Adrian, foi o único momento real de pânico. Ele sumiu por três segundos e depois surgiu de volta, foi quando me acalmei porque vi que estava seguro.”
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