“Bebê de pedra”: idosa carrega feto calcificado por mais de 50 anos
A equipe médica suspeitou que o feto calcificado estivesse presente no abdômen da idosa há 56 anos
Uma idosa de 81 anos descobriu que carregava um “bebê pedra” por mais de 50 anos. A idosa descobriu durante sua internação no Hospital Regional de Ponta Porã, situado na região sul de Mato Grosso do Sul. O caso considerado raríssimo foi divulgado pelo Secretário de Saúde da cidade, Patrick Derzi.
De acordo com o G1, a equipe médica suspeitou que o feto calcificado estivesse presente no abdômen da idosa há 56 anos, desde sua última gestação. Ela chegou a unidade médica se queixando de dores abdominais e faleceu logo após passar por uma cirurgia para a remoção do feto.
A cirurgia para retirada do feto resultou em uma infecção grave que exigiu intervenção cirúrgica imediata para a retirada do feto calcificado. Apesar dos esforços da equipe de obstetrícia, a idosa não resistiu e faleceu em 15 de março, devido à severidade da infecção.
O que é Litopedia?
A litopedia é um fenômeno extraordinariamente raro no qual um feto começa a se desenvolver fora do útero, especificamente no abdômen, mas acaba morrendo. Em vez de ser eliminado pelo corpo, o feto morto passa pelo processo de calcificação, permanecendo dentro do corpo da mãe sem ser detectado por anos ou até décadas. Este “bebê de pedra” pode, eventualmente, causar complicações de saúde graves
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