Celulite facial: entenda a doença que levou jornalista da Record ao hospital
Jornalista havia apresentado melhora, mas foi internada novamente por conta da infecção no rosto
Adriana Perroni, jornalista da Record, tem usado as redes sociais para relatar sua luta contra a celulite facial, infecção que atinge o rosto. Após duas semanas afastada da TV, a repórter chegou a mostrar sinais de melhora, mas precisou ser internada novamente. Diante do quadro, o portal LeoDias ouviu um especialista para explicar o que é essa condição, por que ela preocupa e quais os sinais de alerta.
O que é celulite facial?
Segundo o dermatologista Cristiano Kakihara, a celulite que atingiu o rosto de Adriana é uma infecção causada, na maioria das vezes, por bactérias como estreptococos e estafilococos. O especialista explica que, muitas vezes, a condição pode ser causada por simples ferimentos ou lesões na pele: “Como corte, acne, foliculite e picada de inseto”, afirma o médico.
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Entre os principais sintomas da celulite facial, o dermatologista destaca sinais que devem ser levados a sério e “indicam a gravidade da doença”. Segundo ele, ao notar náusea, febre, bolhas na área com celulite, pressão arterial baixa, aceleração ou diminuição da frequência cardíaca, bem como aceleração ou diminuição da respiração, o paciente deve procurar atendimento médico com urgência.
O especialista alerta que, embora a celulite facial pareça inofensiva em um primeiro momento, a condição pode se agravar rapidamente se não for tratada: “Caso as bactérias não sejam combatidas com antibióticos em tempo hábil, a infecção pode se espalhar e se aprofundar, determinando piora da gravidade da doença. Pode evoluir para morte”, afirmou o especialista.
O que aconteceu com a jornalista?
Em suas redes sociais, Perroni contou que nunca havia ouvido falar em celulite facial até perceber um caroço no rosto. A princípio, pensou se tratar de uma espinha e tentou disfarçar com maquiagem. No entanto, como o inchaço não regredia, decidiu procurar ajuda médica e iniciou os antibióticos.
No entanto, o quadro piorou, e Adriana precisou retornar ao pronto-socorro, ficando cinco dias internada e, depois da alta, continuou o tratamento por mais seis dias em casa, com antibióticos aplicados por um cateter por enfermeiros. Mas após se recuperar foi surpreendida por um novo inchaço na mesma região.
Ao retornar ao hospital na última sexta-feira, (1/8), além de retomar a medicação, Adriana também descobriu também uma trombose no braço esquerdo, provavelmente causada pelo uso do cateter durante o tratamento anterior. Até o momento, a jornalista não voltou a atualizar seu estado de saúde.
O portal LeoDias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Record para saber se a jornalista já teve alta ou retornou ao trabalho, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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