O que é pielonefrite? Quadro levou Adriane Galisteu a fazer cirurgia de emergência
Apresentadora teve duas complicações no trato urinário
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Semana passada, Adriane Galisteu retornou de uma viagem à Suíça diretamente para um hospital no Brasil, onde passou por uma cirurgia de emergência. Nesta quarta-feira (12/2) ela revelou que seu diagnóstico foi pielonefrite obstrutiva — uma infecção urinária grave — associada a uma pedra no rim. O portal LeoDias consultou um especialista para entender as causas dessa complicação, seus sintomas e o tratamento que a apresentadora está recebendo.
O Dr. Karlo Sousa, urologista do Hospital Santa Clara, explicou o diagnóstico da apresentadora: “Ela teve uma pielonefrite obstrutiva, conhecida como infecção urinária alta. Nesse tipo de infecção, a bactéria começa no canal da uretra, vai até a bexiga e pode subir até o rim. A cirurgia foi necessária para remover o cálculo que estava bloqueando a passagem da urina, caracterizando um quadro de ureterolitíase, mais popularmente chamado de pedra no rim, com infecção associada.”
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Embora os dois diagnósticos sejam distintos, um complicou o outro: “Uma coisa é a infecção, outra é o cálculo. Mas uma acaba agravando a outra. A infecção não consegue melhorar se o rim não voltar a funcionar adequadamente e a obstrução não for resolvida. Esses dois fatores, quando presentes juntos, tornam o quadro mais grave e exigem uma atenção ainda maior.”
O Dr. Karlo explica que, embora não haja causas definitivas para a infecção, ela está diretamente relacionada ao sistema imunológico do corpo. “Já a formação de cálculos renais tem relação com histórico familiar, ambiente, ingestão insuficiente de líquidos, consumo elevado de sódio e proteínas. É importante equilibrar esses fatores”, detalhou ele.
Os sintomas principais incluem “dor intensa, tanto pela infecção quanto pela obstrução do rim, além de febre, alterações na urina, como odor e coloração alterados”.
O tratamento para os dois problemas requer abordagens distintas: “O tratamento da pielonefrite geralmente é feito com antibióticos. Quando o cálculo é confirmado, um procedimento cirúrgico menos invasivo é realizado para retirá-lo. Em alguns casos, como o de Galisteu, a colocação de um cateter duplo J é necessária para ajudar na drenagem do rim.”
O cateter duplo J, segundo o médico, facilita a drenagem do rim ao ser inserido pelo canal da uretra, indo até a bexiga e permitindo a remoção do cálculo que estava obstruindo o fluxo urinário. Ele ajuda a direcionar a urina do rim diretamente para a bexiga, acelerando a recuperação.
Galisteu deve usar o dispositivo temporariamente: “O cateter geralmente é temporário. Dependendo do quadro e da evolução, ele pode ser mantido por 5, 7, 15 dias ou até 4 semanas. Na maioria dos casos, o cateter é retirado após uma semana e, frequentemente, é possível removê-lo no consultório, sem necessidade de uma nova cirurgia”, finaliza.
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