Semana dos namorados: existe frequência sexual ideal para manter a relação ativa?
Especialista em sexologia orienta casais em entrevista ao portal LeoDias

Com o Dia dos Namorados se aproximando – data mais romântica do ano – o portal LeoDias resolveu contribuir para que as relações dos leitores continuem ativas e saudáveis durante o tempo. Para isso, a Sexóloga e Consultora em Saúde e Educação Sexual na Abrasex, Daiany Scher, respondeu: existe uma frequência sexual para manter o relacionamento vivo ao longo dos anos?
Segundo a especialista, com mais de 20 anos de experiência em sexualidade feminina, não existe um número mágico: “A frequência ideal é aquela que alimenta o vínculo do casal, respeita os desejos de ambos e cabe na rotina sem virar obrigação. Pode ser todo dia ou uma vez por semana — desde que seja com presença, entrega e prazer real. Sexo bom não se mede em quantidade, mas em conexão”, afirmou.
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Daiany Scher garantiu que os relacionamentos não entram em crise por falta de sexo e sim por detalhes que fazem toda a diferença: “O problema é quando o casal para de se olhar, de se tocar, de se desejar. Aí sim, é um sinal de alerta. Porque o sexo é como a dança do relacionamento: se a música para de tocar, alguém precisa apertar o play de novo”, destacou.
“A falta de sexo só vira problema quando um dos dois se sente frustrado ou desconectado, e isso precisa ser conversado com carinho e respeito. A frequência saudável é aquela em que os dois se sentem desejados, conectados e respeitados. Quando vira obrigação ou cobrança, perde o prazer. E aí deixa de ser saudável, por mais frequente que seja”, completou a Sexóloga e Consultora em Saúde.
Vale ressaltar que a relação de intimidade com o parceiro faz bem para a saúde: “Sexo feito com afeto, respeito e entrega é uma explosão de saúde emocional. Libera hormônios como endorfina, dopamina e ocitocina — que são antidepressivos naturais. A gente dorme melhor, se sente mais viva, mais segura, mais amada. E isso vale tanto para mulher quanto para o homem”, pontuou.
Já nas relações afetivas, o momento a dois é um verdadeiro termômetro: “No relacionamento, o sexo funciona como uma cola invisível. Não resolve todos os problemas, mas fortalece o laço. Traz leveza nos dias pesados, intimidade nos momentos difíceis e reconexão quando o mundo lá fora pesa demais. E olha, eu sempre digo: o sexo é um termômetro. Quando esfria demais por muito tempo, sem motivo físico ou emocional claro, é hora de conversar. Não para cobrar, mas para cuidar”, declarou a especialista.
Daiany Scher avaliou que a chama do relacionamento pode se perder no caminho por simples distrações: “No começo do namoro, tudo é fogo, é saudade, é desejo. A gente manda mensagem fofa, escolhe a roupa com carinho, beija com vontade, transa com entrega. Mas aí o tempo passa… e sem perceber, a gente começa a tratar o amor como rotina. Troca o beijo na boca por um selinho distraído. Troca o toque no corpo pelo toque no celular”, disse.
“Agora pensa comigo… se você se separasse hoje e começasse um novo relacionamento… Você trataria esse novo alguém como trata seu parceiro (ou parceira) atual? Ou seria mais paciente, mais carinhosa, mais sedutora, mais presente? A verdade é que muitas vezes a gente deixa o amor esfriar, não porque ele acabou… Mas porque a gente parou de alimentar. Relacionamento precisa de cuidado. De presença. De desejo. E isso não acontece sozinho. A gente precisa escolher amar com intenção — todos os dias!”, aconselhou a sexóloga.
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