Após quase quatro meses de greve nos EUA, atores e estúdios chegam a acordo

Na última quarta-feira (9/11), os estúdios e os atores de Hollywood chegaram a um acordo preliminar para acabar com a greve que congelou a indústria cinematográfica dos Estados Unidos por praticamente quatro meses. A paralização afetou as produções e custou bilhões de dólares à economia estadunidense.

O Sindicato de Atores (SAG-AFTRA) informou que a greve encerrou à meia noite, às 5 horas no horário de Brasília, na última quarta-feira (9/11) e emitiu a seguinte nota: “Em uma votação unânime nesta tarde, o Comitê de Cinema e Televisão do SAG-AFTRA aprovou um acordo preliminar com a Associação de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP) para encerrar os 118 dias de greve.”

A informação abre os caminhos para que artistas e figurantes deixem de protestar e retornem para o trabalho. Milhares de funcionários ligados às produções também devem retornar para os sets de filmagens. O sindicato ainda afirmou que vai apresentar o acordo preliminar para a direção nacional para uma “revisão e consideração” na próxima sexta-feira (10/9).

A representante dos estúdios, a AMPTP, declarou estar “satisfeita” com o acordo e chamou de “novo paradigma”: “Proporciona ao SAG-AFTRA os maiores benefícios contratuais da história do sindicato”, disse em um comunicado. Nas últimas duas semanas as negociações entre as partes aconteceu praticamente todos os dias, com a presença dos CEOs da Disney, Netflix, Warner Bros e Universal.

As estrelas de Hollywood comemoraram a decisão dos representantes. O ator Zac Efron comemorou ao saber da notícia, durante a estreia de The Iron Claw: “Incrível! Estou tão feliz que conseguimos chegar a um acordo. Vamos voltar ao trabalho! Vamos! Estou muito feliz.”

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