“Eu não desisto fácil, não”, diz Isis Valverde ao interpretar Maria Bonita no streaming
A atriz contou como foi sua conexão com a história da primeira mulher cangaceira do bando de Lampião

A partis desta sexta-feira (4/4), Isis Valverde poderá ser vista como Maria Bonita, na série “Maria e o Cangaço”, do DisneyPlus. Em entrevista à Quem, a atriz falou sobre a personagem forte e contou como foi sua conexão com a história da primeira mulher cangaceira do bando de Lampião.
“A primeira coisa que me chamou a atenção na Maria foi uma mulher dos anos 20, 30, não seguir a cartilha de como ser mulher. Ensina muito a gente essas mulheres que foram transgressoras, muitas vezes sem saber que estavam sendo, elas agregaram muito e adicionaram energia e gasolina para a gente seguir adiante”, disse ela.
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Isis afirmou que se conectou com a personagem na forma de pensar sobre as regras sociais: “A gente se conectou em não seguir a cartilha de como a gente deve maternar, com quem a gente deve casar, como a gente deve se portar, o que a gente tem que vestir, que maquiagem a gente tem que usar, como é o nosso cabelo e o direito que a gente tem ou não de envelhecer”, avaliou.
A atriz ainda afirmou que sentiu honrada em interpretar uma mulher que desafiou o machismo: “Existem várias cartilhas para nós, mulheres, na sociedade até hoje. A gente não está falando de uma coisa que aconteceu nos anos 20, 30, a gente está falando de um presente muito real. Acho que Maria foi essa transgressora. É um presente interpretar essa mulher”, pontuou.
“Depois disso tudo, a gente se encontrou nessa maternidade, nesse feminino, que todas nós nos encontramos em sermos mulheres. A gente traz a vida ao mundo e tem vários lugares acima da característica sua, da minha característica pessoal, onde a gente se encontra por sermos mulheres. Foi lindo, emocionante, fui para casa várias vezes com uma bola na garganta de imaginar tudo o que ela passou”, completou.
Isis finalizou respondendo onde tem “sangue de Maria Bonita” na sua personalidade: “Eu não desisto fácil, não. Elas [cangaceiras] não desistiam fácil, porque para aguentar aquele ambiente hostil daquela forma, muitas eram arrastadas à força. Para continuar firme é uma potência do feminino muito grande. E calada, muitas vezes calada”, concluiu.
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