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Sucesso no streaming, Globo aumenta referências e investimento em novelas mexicanas

Produções da Televia estão cada vez mais espalhadas pelos canais do Grupo Globo

O telespectador que já sintonizou em Família É Tudo, novela das sete recém-estreada na Globo, certamente já se deparou com Lupita, a carismática personagem vivida pela atriz Daphne Bozaski. Criada pelo autor Daniel Ortiz em homenagem a Thalia, popstar mexicana que ganhou o mundo por meio da trilogia das Marias, Lupita também reverencia as novelas latinas que agora se espalham com sucesso pelos canais do Grupo Globo, mas que foram consagradas no Brasil há mais de 40 anos pelo SBT. Mas afinal, o que explica a emissora morder o osso e não querer mais soltar?

Com lucro de mais de R$ 70 milhões por ano para os cofres emissora de Silvio Santos, as produções mexicanas da rede Televisa ganharam moral com a concorrente brasileira no mercado internacional há mais três anos. 

Início promissor abriu portas para mais investimentos 

A ideia era impulsionar o Globoplay, ainda em experimento, com um público mais alternativo, valendo-se do apelo e da força que esses produtos alcançam com a classe B, C e D, além da força na internet. Visto isso, o caminho mais rápido foi apostar no que já havia dado certo, como os clássicos de Thalia e a icônica A Usurpadora. 

O retorno foi tão positivo que, em meio ao investimento de produtos originais, o streaming da Globo fechou o seu primeiro grande acordo com a Televisa, passando a disponibilizar em seu catálogo séries e minisséries modernizadas da nova era do canal mexicano, mirando também nas grandes estrelas que o SBT havia popularizado por aqui, como Angelique Boyer, Maite Perroni e Silvia Navarro, consideradas as novas “rainhas das novelas” pós-Thalia e Gabriela Spanic. 

Grupo Globo se vê inundada em lágrimas dos melodramas 

O sucesso explosivo da importação dos melodramas para dentro de uma plataforma brasileira e a opção de uma nova maneira de consumo sobre esses produtos, abriram portas também para folhetins portuguesas e turcos. 

Com isso, o Globoplay conseguiu um feito inédito no mundo, passando a reinar absoluto como o único streaming a reunir as quatro maiores potências do gênero telenovela (Brasil, México, Portugal e Turquia) em um só lugar. 

Com catálogo inundado de obras latinas, a plataforma segue aproveitando a alta temporada e dando cada vez mais espaço, mesmo que isso custe vaga no Top 5 e embate acirrado contra suas próprias produções originais. 

Do streaming para o Viva e TV Globo 

E para não perder o fôlego, o conglomerado de mídia ainda abriu uma faixa exclusiva de novelas mexicanas no horário das 19h30 do Canal Viva. Na programação da Globo, elas estão inseridas timidamente por meio de entrevistas internacionais e publicidades. 

No entanto, recentemente chamou a atenção do público a exibição de A Mulher do Diabo no Cine BBB, que resultou na 2ª maior audiência da sessão de filmes da temporada 2024, com incríveis 12 pontos em São Paulo após às 23h30.  

Mas, voltando em Família É Tudo, bom ressaltar que essa não é a primeira vez que uma novela da Globo faz referência à cultura da dramatúrgica mexicana. 

Em Salve-se Quem Puder, do mesmo autor, Luna, personagem de Juliana Paiva, também era baseada nesse universo. Em Vai na Fé, Rosane Svartman prestou homenagem a Gabriela Spanic por meio de Renata Sorrah. 

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