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Tony Ramos encerra Terra e Paixão e coloca La Selva no topo dos seus 60 anos de carreira

Em entrevista ao portal LeoDias, ator enalteceu o vilão como um dos mais bem construídos que ele já interpretou

Para Tony Ramos, Antônio La Selva de “Terra e Paixão” entra para a sua galeria dos maiores personagens que interpretou em quase 60 anos de carreira. Ao portal LeoDias, o reverenciado ator, que agora se despede do grande vilão a quem deu vida ao longo de 221 capítulos, elogiou o texto e a construção do personagem pelas mãos de Walcyr Carrasco e contou que La Selva conclui o que dizem os livros de história sobre criminosos e suas contradições, afinal, o bandido da novela das nove também demonstrava seu lado humano em meio às atrocidades que cometia. 

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Tony Ramos contou que desde o começo da obra, ainda na leitura dos textos, ele viu o quão contraditório era o La Selva. “Eu percebia que o Antônio La Selva era, sem dúvida, um canalha, um homem sem escrúpulos, absolutamente com sede por poder, com uma ganancia desmedida e com um passado de avô, de pai, de uma família que tinha sido até contrabandistas de soja, que tinha se envolvido em várias falcatruas, ele cresceu num ambiente absolutamente nocivo e violento, mas eu percebia no que o Walcyr escrevia a contradição, como todo ser humano”, explicou o ator sobre seu personagem de número 142. 

Lado humano do vilão em destaque para o ator 

“Na história, nos últimos mil anos, tem obras falando nisso, sobre grandes criminosos contraditórios que tem um lado humano surpreendente”, contou ele, relembrando a cena em que Antônio descobre que Irene foi a culpada pela morte de Daniel (Johnny Massaro), o filho que na realidade não era dele. 

“Uma cena bem escrita, muito bonita … ele dizia: “/Eu sempre que soube que ele não era meu filho, mas era meu filho querido…”. Isso mostra essa contradição. Não sei se família é o ponto dele, mas eu diria que o que é determinante para o Antônio La Selva, é a família, porque a família significa a continuidade do poder dele.” 

Tony explica que havia essa intenção evidente do próprio Walcyr de mostrar amor e ódio no personagem. “Antônio e Irene, principalmente, tinham nas mãos, na cabeça e no temperamento a ambição do poder. E também não dá pra falar do amor passional dele com o filho Caio. Ele sempre acreditou que tinha sido pela morte de Ágatha (Eliane Giardini), morte que não aconteceu. Aos poucos ele vai vendo como valoroso como sempre foi aquele filho e o que ele nunca negou durante a novela inteira. Mas Caio tem uma personalidade forte, só não tem o caráter ruim e canalha do pai […] Por isso que é duro pro Antônio admitir que ama Caio como ele ama de verdade”, disse o ator. 

O início e o fim do projeto vitorioso e mais um reencontro com Glória Pires

Muito antes do início das gravações Tony Ramos já estava reservado para Terra e Paixão, pois foi o primeiro ator convidado para o projeto e, sobretudo, aceitou prontamente. Os trabalhos, entretanto, foram antecipados pela Globo após transferirem Todas as Flores para o Globoplay. Em 2022, Ramos já estava totalmente envolvido com Antônio La Selva. 

O reencontro com Glória Pires na trama de Walcyr Carrasco foi como todas as outras parcerias entre eles, “de um entendimento absoluto”, afirma Tony, que atuou com a veterana em Belíssima (2005) e Paraíso Tropical (2007), mais recentemente.   

“A gente sempre conversa no mínimo uma hora antes [de gravar], no local do trabalho, na sala de maquiagem, ou na sala de leitura, nós temos uma sala de leitura para todos, depois tem um ensaio só com o diretor e depois o ensaio técnico, que envolve diretor de fotografia, os câmeras, os assistentes de direção”, contou. 

“Não é chegar lá e está decorado e vai gravar. Como eu já há muito tempo venho trabalhando com a Glórinha no cinema e na própria televisão, existe uma parceria profissional de entendimento absoluto, eu sei da pausa dela como ela sabe da minha e, como o texto tem que ser “/sujado”/, que basicamente é não esperar a deixa, é fazer como é na vida, que você está falando e alguém te atropela. Então, a gente ensaiava muito isso para deixar bem natural a cena, enfim, ela é uma querida companheira de trabalho, uma pessoa de um profissionalismo, ainda tem que ser escrito o quão profissional e formidável ela é. A gente eventualmente se encontra, bate um papo, eu só tenho a agradecer essa pareceria com Glória, sua lisura, sua transparência e principalmente perseverança”, elogiou Tony a sua companheira de cena.  

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